Quem trafegar pela rodovia Washington Luís de Catanduva a Rio Preto, a partir de novembro, será fiscalizado por 11 radares somando a ida e a volta. Os equipamentos estão sendo instalados em Catanduva (2), Catiguá (2), Uchoa (2), Cedral (3) e Rio Preto (2). Como O Regional revelou no início do mês, serão, ao todo, 45 radares na área de abrangência da concessionária EcoNoroeste.
Isso quer dizer que os radares estarão espalhados, além da Washington Luís, pela Brigadeiro Faria Lima (SP-326) e Carlos Tonanni, Nemésio Cadetti, Laurentino Mascari e Dr. Mario Gentil (SP333). A alegação é que se trata de exigência do contrato de concessões firmado com o Governo do Estado, com prazo para instalação até outubro de 2024 e início de operação no mês seguinte.
Segundo a empresa, a ação tem como intuito melhorar a fluidez e segurança viária no trecho e os locais foram definidos de forma prévia pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), ligados ao governo estadual.
Questionada pela reportagem, a Artesp confirmou que os contratos de concessão preveem a implantação de equipamentos “para que as concessionárias possam melhorar a gestão e a fiscalização da velocidade dos veículos”, aumentando a segurança viária e reduzindo acidentes.
“O excesso de velocidade praticado por condutores de veículos é um dos principais fatores de risco para ocorrência e para o aumento da gravidade dos sinistros de trânsito”, ressalta.
Além dos radares, a Artesp diz que as concessionárias são responsáveis contratualmente por duplicações de trechos de rodovias, implantação de terceiras faixas, implantação de iluminação viária e adequação de dispositivos de contenção viária – a fim de aumentar a segurança.
Deputada prefere aguardar para agir
A deputada estadual Beth Sahão (PT), única representante da região na esfera estadual, preferiu a cadência ao se manifestar sobre o tema. Em nota encaminhada à reportagem, ela ponderou que os radares cumprem finalidade específica conforme previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro, e que se a instalação ocorrer mediante critérios técnicos, não há o que se questionar.
“No caso específico dos radares que estão sendo instalados na rodovia Washington Luís, precisamos aguardar para saber, primeiro, se foram observados os parâmetros legais. Caso, eventualmente, surja algum indício de irregularidade, poderemos tomar as providências cabíveis e requisitar explicações da concessionária”, afirmou a parlamentar.
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