Votação em Catanduva tem filas pela manhã, santinhos e ‘bebê boneca’
Segundo informações da Justiça Eleitoral, cinco urnas precisaram ser substituídas, o equivalente a 1,8% das 267 utilizadas
Fotos: O REGIONAL - Colégios eleitorais tiveram santinhos nas ruas próximas e votação lenta sobretudo no período da manhã
Por Guilherme Gandini | 04 de outubro, 2022
 

O eleitorado catanduvense foi às urnas no domingo e registrou 69.360 votos, sendo 60.712 válidos. Foram 4.626 brancos (6,67%), 4.022 nulos (5,80%) e 18.613 abstenções (21,16%). O processo de votação foi marcado por longas filas no período da manhã; um dos casos mais graves ocorreu na escola Paulo de Lima, no Centro, em que uma sessão ficou bastante atrasada.  

“Foi um dia de muito trabalho, tendo em vista que as urnas foram distribuídas na madrugada e logo no período da manhã uma ocorrência de filas em quase todos os locais. Já é uma tradição no período da manhã, só que desta vez, por se tratar de uma eleição com 5 cargos em disputa, aconteceu uma votação mais demorada”, avaliou o chefe do cartório eleitoral, Marcelo Micena.  

Segundo informações da Justiça Eleitoral, cinco urnas precisaram ser substituídas, o equivalente a 1,8% das 267 utilizadas pela 40ª Zona Eleitoral em Catanduva e Elisiário. “Consideramos um percentual muito baixo e dentro do que nós consideramos normalidade”, avaliou Micena. Já na 179ª Zona Eleitoral, que compreende Catiguá, Novais, Ibirá e Tabapuã, nenhuma urna quebrou.  

No Bom Pastor, a Guarda Civil Municipal (GCM) acompanhou um caso inusitado na escola Darci Helena Januário. Uma eleitora utilizou uma boneca para fingir que carregava um bebê e, com isso, furar fila. Ela acabou sendo descoberta quando os pés da boneca ficaram à mostra. Além disso, houve uma prisão por boca de urna próximo à escola Caic, no bairro Solo Sagrado.  

SANTINHOS  

Todas as escolas visitadas pelas equipes do jornal O Regional tinham grande quantidade de santinhos nas ruas do entorno. Os papéis nada mais são do que panfletos de campanha em tamanho reduzido. A prática, apesar de recorrente nas eleições brasileiras, é ilícita, já que a propaganda eleitoral é vetada no dia das eleições. Pode, ainda, configurar “boca de urna”.  

 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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