Vigilância Sanitária faz apreensão de cigarros eletrônicos em Catanduva
Ao todo, 1.591 produtos foram recolhidos pelos agentes em estabelecimento da rua Brasil
Foto: Divulgação/Ministério da Saúde - Cigarros eletrônicos têm importação, comercialização e propaganda proibidas pela Anvisa
Por Guilherme Gandini | 05 de março, 2023

Operação realizada pela Vigilância Sanitária de Catanduva em conjunto com o Grupo de Vigilância Sanitária Estadual - GVS XXIX em estabelecimento da rua Brasil resultou na apreensão de 1.591 cigarros eletrônicos, refis e acessórios, cuja importação, comercialização e propaganda estão proibidas pela Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A lista completa de produtos recolhidos ocupou 24 páginas do Diário Oficial do Município da sexta-feira, 3 de março.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido), entre outros. A comercialização, importação e propaganda desse tipo de equipamento são proibidas no Brasil desde 2009. Segundo a Anvisa, a decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.

O cigarro tradicional no Brasil tem um limite de 1 mg de nicotina por cada cigarro, enquanto os eletrônicos, que são pequenos e se assemelham a um pen drive, chegam a até 57 mg da substância por ml do líquido. Apesar disso, por terem aparência mais tecnológica e aditivos que conferem sabor variado e aromas agradáveis que disfarçam o perigo da nicotina e demais substâncias tóxicas, viraram febre entre os jovens, sendo utilizados apesar da proibição.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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