Vereadora pede credencial para pessoa com Parkinson e propõe campanha
Dois projetos que tratam sobre esses temas foram protocolados por Ivânia Soldati na Câmara de Catanduva, na quarta-feira passada
rédito: Divulgação - Projetos devem ser discutidos e votados em uma das sessões ordinárias do mês de agosto
Por Da Reportagem Local | 25 de julho, 2023

Doença neurológica, crônica e progressiva, sem causa conhecida, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Essa é a doença de Parkinson, que na grande maioria dos pacientes atinge pessoas a partir dos 60 anos, aumentando sua prevalência a partir dos 70 anos.

Visando identificar toda pessoa diagnosticada com Parkinson em Catanduva, a vereadora Ivânia Soldati (Republicanos) protocolou projeto de lei, na Câmara Municipal, que institui no município a credencial para pessoa com doença de Parkinson.

Em outra proposta, a parlamentar pede que o Calendário Oficial do Município conte com a campanha de conscientização Tulipa Vermelha, flor que é o símbolo mundial da doença.

Os dois projetos foram protocolados pela vereadora na última quarta-feira, dia 19 de julho. Eles deverão ser discutidos e votados em uma das sessões ordinárias do mês de agosto.

O projeto que cria a credencial visa dar atenção integral e acessibilidade aos estabelecimentos privados e aos serviços públicos municipais aos moradores com a doença. A credencial deverá contar com nome, RG, CPF, fone, nome do tutor, alergias a medicamentos, tipo sanguíneo, medicação e tratamento que está sendo realizado.

Já o projeto da Tulipa Vermelha tem o objetivo de realizar anualmente, no mês de abril, campanha de conscientização para inserir o tema na comunidade, despertar os variados profissionais existentes para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes e retardamento dos sintomas.

“A meta é provocar a reflexão de que inúmeras situações constrangedoras e discriminatórias vividas por pessoas com Parkinson podem ser evitadas com divulgação sobre a patologia e seus sintomas. O Mal de Parkinson atinge cerca de 8 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, são aproximadamente 200 mil pessoas diagnosticadas com a doença, segundo o Ministério da Saúde”, comenta Ivânia.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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