Vendas e locações de imóveis perdem ritmo no início deste ano
Consulta feita em 77 imobiliárias revelou queda de 23,23% nas vendas e 12,29% nas locações
Foto: Divulgação - José Augusto Viana Neto, do Crecisp, diz que janeiro têm desaceleração natural
Por Guilherme Gandini | 09 de março, 2025

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp) publicou estudo relativo ao mês de janeiro de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de dezembro de 2024 na região de São José do Rio Preto.

Foram consultadas 77 imobiliárias das cidades de Bady Bassitt, Barretos, Bebedouro, Cajobi, Catanduva, Catiguá, Cosmorama, Elisiário, Fernandópolis, Guapiaçu, Ibirá, Ipiguá, Itajobi, Jose Bonifácio, Macedônia, Marapoama, Mirassol, Nipoá, Novo Horizonte, Olímpia, Pedranópolis, São José do Rio Preto, Tanabi, Taquaritinga, Urupês, Vista Alegre do Alto e Votuporanga.

As vendas apresentaram queda de 23,23% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve redução de 12,29%.

“Janeiro, muitas vezes, apresenta uma desaceleração natural em comparação com dezembro devido ao período de festas e férias, quando as transações imobiliárias tendem a diminuir”, avalia o presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto.

Segundo ele, outros aspectos como condições econômicas locais, mudanças nas políticas de crédito, variações nos preços de imóveis e até mesmo questões climáticas podem afetar o mercado nesse período.

Conforme o levantamento, as casas e apartamentos vendidos tinham valores médios até R$ 200 mil. A maioria das casas era de 2 dormitórios, com área útil de 50 até 100 m². Já os apartamentos eram de 2 dormitórios e com área útil de 50 até 100 m².

Além disso, 55,8% das propriedades vendidas estavam na periferia, 38,5% em áreas nobres e 5,8% nas regiões centrais. Do total, 23,1% foram financiadas pela Caixa, 25% por outros bancos, 23,1% diretamente pelos proprietários, 26,9% foram fechados à vista e 1,9% por consórcios.

Com relação às locações, a faixa de preço de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000,00. A maioria das casas alugadas era de 2 dormitórios com 50 até 100 m². Já a maior parte dos apartamentos tem 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (47%), na região central (45%) e nos bairros mais nobres (9%).

Daqueles que encerraram os contratos de locação, 13,6% não informaram a razão da mudança; 34,1% se mudaram para imóveis mais caros, e 52,3% para imóveis de aluguel mais barato.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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