O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp) publicou estudo relativo ao mês de abril, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de março, em São José do Rio Preto e região. As vendas apresentaram queda de 6,47% e o volume de novos contratos de locação no período teve queda de 22,61%.

Foram consultadas 86 imobiliárias das cidades de Adolfo, Bady Bassitt, Balsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Jose Bonifácio, Mirassol, Monte Azul Paulista, Nova Aliança, Olimpia, São José do Rio Preto, Tanabi, Taquaritinga, Uchoa e Votuporanga.

“A região apresenta um desempenho expressivo no segmento de vendas, com alta acumulada de +41,56% até abril, ao mesmo tempo em que enfrenta retração no setor de locações, que registra queda de -28,79% no mesmo período. Mesmo com essa pequena queda nas vendas em abril, os dados sugerem uma mudança no perfil da demanda, com parte significativa da população optando pela aquisição de imóveis, possivelmente influenciada por condições de crédito mais favoráveis no início do ano”, disse o presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto.

Conforme o levantamento, as casas e apartamentos vendidos tinham valores médios entre R$ 200 mil e R$ 300 mil. A maioria das casas era de 3 dormitórios e área útil de 50 até 100 m². Já os apartamentos eram de 2 dormitórios com área útil de 50 até 100 m². Além disso, 35% das propriedades estavam nas áreas de periferia, 46% nas áreas nobres e 19% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 40% foram financiadas pela Caixa, 6% por outros bancos, 18% pelos proprietários; 34% dos negócios foram fechados à vista e 2% por consórcios.

Quanto às locações de abril, a faixa de preço de locação de casas e apartamentos ficou entre R$ 1.000 e R$ 1.500. A maioria das casas alugadas era de 2 dormitórios com 50 até 100 m²; a maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia (39%), na região central (23%) e nos bairros mais nobres (39%). E daqueles que encerraram os contratos de locação, 31,9% não informaram a razão da mudança; 40,4% se mudaram para imóveis mais caros, e 27,7% buscaram aluguel mais barato.