Unifipa e Fatec obtêm conceito 4 em avaliação do MEC; Imes fica com 3
Notas se referem a avaliação feita pelo Ministério da Educação em 2022, envolvendo bacharelados e tecnológicos de todo o país
Foto: Divulgação/Unifipa - Cursos de Direito e Administração da Unifipa alcançaram conceitos 4 no CPC
Por Guilherme Gandini | 05 de abril, 2024

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na terça-feira, 2, os resultados de três Indicadores de Qualidade da Educação Superior em 2022. Foram detalhados o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD); o Conceito Preliminar de Curso (CPC); e o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC).

Eles integram o conjunto de procedimentos e instrumentos avaliativos previstos na Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que completa 20 anos neste mês. O Enade, que também faz parte desta cesta de indicadores, foi divulgado em outubro de 2023.

Esses indicadores são diretamente relacionados ao ciclo avaliativo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022. Ao longo dos três anos referentes ao último ciclo (2019, 2021, 2022), mais de 25 mil cursos foram avaliados – o exame foi adiado, em 2020, em função da pandemia. Também são computados mais de 5 mil cursos de mestrado e doutorado.

Em Catanduva foram avaliados, em 2022, os cursos de Administração e Direito do Centro Universitário Padre Albino - Unifipa, e ambos alcançaram conceito 4 no CPC. A mesma nota foi obtida pela Gestão Empresarial da Fatec, enquanto os cursos de Direito, Ciências Contábeis e Psicologia do Imes - Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva ficaram com índice 3.

O CPC é obtido a partir do desempenho dos alunos no Enade, da qualificação do corpo docente e dos recursos didático-pedagógicos da universidade. É o CPC que indica a qualidade do curso. Quando uma universidade diz que tem um curso nota 5 no MEC, é ao CPC que está se referindo.

Dos cursos de graduação com CPC calculado, 35,9% (3.208) tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5, consideradas satisfatórias nos Indicadores de Qualidade da Educação Superior; 54,4% (4.861) obtiveram nota 3, enquanto 9,5% (848) e 0,2% (17) ficaram nas faixas 2 e 1, respectivamente.

Segundo o Inep, há estudos iniciados no sentido de verificar a possibilidade de medir e monitorar outras características da educação superior, como a eficiência das instituições (preenchimento de vagas, permanência, conclusão); o acompanhamento dos egressos; as condições de oferta específicas de cursos EaD; ou a produção de indicadores por área de conhecimento.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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