O curso de Biomedicina da Unifipa estabeleceu parceria com o Centro de Zoonoses de Catanduva para identificação da esporotricose em animais. O projeto de estágio acontece semanalmente de terça e quinta-feira nos períodos da manhã e da tarde para alunos do 3º ano, com organização do coordenador professor Daniel Henrique Gonçalves e da preceptora mestranda Caroline Procópio de Oliveira.
O objetivo é explorar as múltiplas competências do profissional biomédico dentro das habilitações possíveis, auxiliando no diagnóstico de doenças, como a esporotricose, que acomete animais e seres humanos.
A esporotricose é infecção fúngica causada pelo Sporothrix schenckii e pode ser transmitida pelo contato do fungo com feridas na pele.
De acordo com Gonçalves, “o diagnóstico é feito através da cultura do fungo a partir de amostras de tecido ou de pus retirados da lesão. Além disso, também é possível utilizar testes sorológicos para detectar a presença de anticorpos contra o fungo. No entanto, devido à necessidade de intervenção rápida é utilizada a técnica de exame a fresco (microscopia)".
Segundo ele, o tratamento da esporotricose envolve a administração de antifúngicos por um período de várias semanas ou meses, dependendo da gravidade da infecção, e em casos mais graves pode ser necessário o uso de medicamentos por via intravenosa.
“A prevenção da esporotricose envolve medidas de higiene e cuidado com ferimentos na pele, especialmente para pessoas que trabalham com animais ou em ambientes onde o fungo pode estar presente, como em jardins e hortas”, finaliza o coordenador.
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