Três candidaturas de Catanduva ficaram abaixo da média de R$ 10 por voto
Melhor desempenho foi da campanha de Ricardo Zupirolli, que registrou a relação de R$ 0,23 por voto
Foto: AGÊNCIA BRASIL- Cada voto do médico Ricardo Zupirolli custou apenas R$ 0,23
Por Rodrigo Ferrari | 09 de outubro, 2022
 

As disparidades na arrecadação de recursos ou mesmo nas votações não foram as únicas verificadas entre as campanhas dos candidatos catanduvenses, nesta eleição. Quando se observa o custo de cada voto obtido por eles no domingo passado (2), as diferenças também são gritantes.   

Apenas três deles conseguiram ficar abaixo da média de R$ 10 por voto: Beth Sahão (PT), Comandante Robinson Casal (PDT) e Ricardo Zupirolli (PMB). A análise é feita com base nas despesas declaradas pelos políticos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).    

De todos eles, quem obteve o melhor desempenho nesse quesito foi Zupirolli. Cada voto dele custou apenas R$ 0,23. O médico declarou somente R$ 1 mil em gastos, bancados do próprio bolso. Em contrapartida, obteve a preferência de 4.328 eleitores em todo o estado, na disputa por uma vaga para deputado estadual, não tendo sido eleito. Como seu partido não fez nenhuma cadeira na Assembleia Legislativa, ele não ficou nem mesmo na suplência.    

Comandante Robinson, que é o segundo suplente do PDT para deputado estadual, registrou um custo de R$ 5,88 por voto. Foram 18.408 votos, frente a um gasto de 108.415,09. Já Beth Sahão, única em Catanduva a ser eleita, alcançou a média de R$ 8,06. Os gastos declarados foram de R$ 527.640,53, para uma votação de 65.407 no estado.    

Entre os que ficaram acima dos R$ 10, quem apresentou menor custo unitário do voto foi João César Moraes, que terminou na suplência do PL para a vaga de deputado estadual. Foram R$ 151.289,80 investidos na campanha, para uma votação de 14.122.    

Entre os federais, Nilton Candido registrou uma média de R$ 26,26 por voto, considerando-se o valor arrecadado pela campanha do candidato, que aparece como suplente no PSB. Foram 1.755 votos, diante de R$ 46.086,96 investidos.     

Sinval Malheiros obteve o desempenho de R$ 12,61 por voto. Como seu partido, o Patriota, não alcançou votos suficientes para garantir uma cadeira na Câmara Federal, o médico não ficou nem mesmo com a suplência.    

Beto Cacciari, por sua vez, registrou um custo unitário de R$ 15,72 por voto. O suplente do PL na Câmara Federal gastou R$ 307.675,71, alcançando 19.571 votos.    

De todos os candidatos catanduvenses, quem apresentou o maior custo do voto foi Fábio Manzano (MDB). Para obter seus 2.655 votos, ele investiu R$ 248.626,78, o que resulta na média de R$ 93,64. O advogado figura como suplente de seu partido para deputado federal.

Autor

Rodrigo Ferrari
É jornalista de O Regional.

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