
O Grêmio Novorizontino continua focado e se preparando para o desafio do final de semana, contra o Volta Redonda, no sábado, 9, às 20h30, no Estádio Raulino de Oliveira, na cidade do aço. Na tarde de terça-feira, todo o elenco foi a campo no Centro de Treinamentos Toca do Tigre 2, para mais uma sessão de treinos físicos, técnicos e táticos.
Na segunda, apenas os atletas que atuaram menos de 45 minutos no final de semana foram a campo, enquanto os demais fizeram apenas o protocolo de recovery no Jorjão.
Novidade no meio-campo na partida contra o Avaí, no domingo, o volante Willian Farias falou sobre o momento da equipe, que é terceira colocada com 35 pontos, e o tamanho do desafio neste returno de Brasileirão, onde projeta somar mais 30 pontos em busca do inédito acesso.
“A gente entende que se a gente conseguir manter o que foi feito no primeiro turno em questão de pontuação, número de vitórias, ser o time que menos sofre derrota, é de fundamental importância. Falando assim parece fácil, mas sabemos a dificuldade que é, que geralmente os segundos turnos são mais difíceis que os primeiros, começa a afunilar”, disse Farias.
No Tigre desde 2024, o atleta tem 58 partidas e abordou o quanto o elenco do Tigre é qualificado para suprir as baixas que ocorreram, como a mais recente do meio-campista Marlon, que teve lesão de LCA no joelho direito e retorna apenas em 2026 aos gramados.
“Talvez a principal característica que a diretoria, os donos do clube estão buscando e o maior triunfo, ao meu ver, é a formação de elenco. São pessoas, personalidades muito diferentes daquilo que eu já encontrei no futebol, como pessoa, como família, como caráter, índole, e a gente perdeu algumas peças importantes e a força do grupo deu o respaldo”, disse Farias.
Na foto protocolar da equipe na entrada em campo contra o Avaí, Willian Farias levou a camisa 28, de Marlon, simbolicamente para o pôster, assim como César Martins levou a do atacante Lucca, que perdeu o pai na última semana.
“Senti de entrar com a camisa do Marlon ali, porque pra nós jogadores a lesão que ele teve, o Renato também, é a pior que tem. Você vai ficar oito meses, nove meses fora da temporada e quando um atleta está fora de combate, daquilo que ele faz diariamente, daquilo que ele vem fazendo há anos, é muito complicado não só pra questão do corpo, mas também pra questão da mente. Pra mim o mais importante é que tem pessoas, seres humanos ali e a gente está pensando neles”, emendou.
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