TCE aponta que Catanduva tem apenas uma obra pública paralisada
Implantação de galerias pluviais em tubos de concreto no Flamingo ficou parada no tempo
Foto: Arquivo/Prefeitura de Catanduva - Obras estruturais no Parque Flamingo começaram em outubro de 2019
Por Guilherme Gandini | 12 de janeiro, 2023

Relatório atualizado divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, o TCE, mostra que apenas uma obra pública conduzida pela Prefeitura de Catanduva estava paralisada no terceiro trimestre de 2022. É a mesma situação vista no boletim anterior, em abril, que trazia também uma segunda obra estagnada, porém sob responsabilidade do Governo do Estado.

Segundo o TCE, o único contrato da Prefeitura empacado é com a empresa K.G.P. Construtora e se refere à implantação de galerias pluviais em tubos de concreto nas ruas Ipiranga e Cristais, no Parque Flamingo. O trabalho parou em 12 de março de 2020. O acordo inicial era de R$ 266,9 mil e, desse montante, foram pagos pela administração municipal apenas R$ 28,6 mil.

A Prefeitura de Catanduva foi questionada por qual motivo a obra não foi finalizada e se, eventualmente, o serviço foi realizado a partir de outra licitação, sem que o sistema do TCE tenha sido atualizado. Não houve resposta até o fechamento desta edição.

Já a obra do Estado que saiu da lista era o recapeamento da rodovia Cezário José de Castilho (SP-321), no trecho entre Catanduva e Novo Horizonte. O contrato é do DER - Departamento de Estradas de Rodagem com a Construtora Estrutural, no valor inicial de R$ 66 milhões.

De forma geral, o número de obras atrasadas e paralisadas em todo o Estado de São Paulo diminuiu ao longo de 2022. Enquanto no primeiro trimestre foram registrados 845 projetos com falhas no cronograma, o saldo do terceiro trimestre caiu para 762. Nesse período, 108 obras foram concluídas e houve a redução de 83 empreendimentos com problemas. 

Os valores que estavam empenhados em obras problemáticas também sofreram queda de R$ 21,23 bilhões para R$ 19,84 bilhões em valores iniciais de contratos firmados pelo Governo Estadual e pelos municípios responsáveis pelas obras. Conforme o novo boletim, as informações mostram ainda que 501 empreendimentos estão paralisados e 261, atrasados.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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