Tarifa de energia elétrica da Energisa reduz quase 10% a partir de sexta
Correção foi aprovada pela Aneel, dentro do plano de Reajuste Tarifário Anual, para todos os clientes da concessionária
Foto: Divulgação/Energisa - Reajuste da tarifa acontece anualmente, sendo previsto no contrato de concessão
Por Da Reportagem Local | 11 de julho, 2024

A partir do dia 12 de julho, a tarifa de energia elétrica dos clientes atendidos pela Energisa SulSudeste terá redução média de 9,89%. A correção foi homologada na terça-feira, 9, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dentro do calendário do Reajuste Tarifário Anual (RTA) de 2024 da Energisa Sul-Sudeste, que atende 877 mil clientes em 82 municípios no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava/PR.

Definido pela Aneel, o processo de reajuste da tarifa acontece anualmente, sendo previsto no contrato de concessão e aplicado para todas as distribuidoras de energia do país.

Na prática, a tarifa da Energisa Sul-Sudeste terá efeito médio a ser percebido pelos consumidores de -9,89%. Para a baixa tensão, o índice será de -9,40%, sendo que os clientes residenciais (B1) devem perceber -9,37%. Já os clientes que se enquadram na média e alta tensão (indústrias e comércios de médio e grande porte) o índice médio será de -11,12%.

De acordo com a Energisa Sul-Sudeste, a empresa é responsável pela distribuição de energia e atua apenas como arrecadadora dos demais itens que compõem a fatura. Em uma conta de luz no valor de R$ 100, por exemplo, 19,2%, ou seja R$ 19,20 ficam com a distribuidora.

“Esse valor usamos para investimentos na modernização e melhoria da qualidade dos serviços prestados, ampliação da rede e do sistema elétrico; também para cobrir os custos com colaboradores, pagamento de fornecedores e prestadores de serviços, renovação e manutenção da frota e entre outras ações sempre visando o benefício dos nossos clientes”, explica o diretorpresidente da Energisa Sul-Sudeste, José Adriano Mendes Silva.

Outros 29% do valor total da fatura são destinados às empresas responsáveis pela geração da energia; 14,1% vão para as transmissoras, que levam a energia até as subestações; 17,2% são para encargos setoriais, enquanto 20,5% são impostos direcionados aos governos federal, estadual e municipal, inclusive a Contribuição de Iluminação Pública, que é repassada integralmente às prefeituras. Aqui ainda são somados os valores das bandeiras tarifárias que, neste mês de julho, será amarela, com um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. 

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Da Reportagem Local
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