Sindicalista fala sobre a volta da Usina Catanduva: ‘vai gerar empregos’
Marcelo dos Santos Araújo explicou que unidade industrial da região ficou como garantia com relação ao fisco federal
Foto: Divulgação - Marcelo lembra que o sindicato conseguiu penhorar fazenda do grupo em 2015
Por Guilherme Gandini | 12 de novembro, 2023

O presidente do Sindicato da Alimentação de Catanduva e Região, Marcelo dos Santos Araújo, manifestou-se esta semana sobre a volta da Usina Catanduva, do Grupo Virgolino de Oliveira (GVO). Ao jornal O Regional, ele afirmou que a reabertura da empresa é positiva por gerar empregos e desenvolvimento, além de possibilitar o pagamento do Fisco, o Governo Federal.

Ele inclusive confirmou à reportagem que a empresa informou ao sindicato que voltará a moer em março do ano que vem e está recebendo currículos pelo e-mail curriculo@gvo.com.br para as primeiras contratações consideradas estratégicas para a área de manutenção, já previstas para este mês – ficando as demais áreas necessárias para a moagem para o final de fevereiro.

Ao tratar do assunto, o sindicalista relembra que tudo começou em fevereiro de 2015, quando a entidade acionou a Justiça do Trabalho e conseguiu penhorar a Fazenda São José das Borboletas, que teve parte de sua área leiloada naquele mesmo ano por R$ 27 milhões. Com isso, os valores devidos aos funcionários em todas as unidades da empresa começaram a ser pagos.

Quanto ao plano de recuperação judicial, Araújo explica que os pagamentos foram suspensos temporariamente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, mas que irão continuar. “As unidades de Itapira, Monções e José Bonifácio serão vendidas para a quitação das dívidas e a unidade de Catanduva ficou para o pagamento do Fisco, dívidas de impostos, por isso que ela pode voltar.”

Em nota divulgada nas redes sociais, o sindicato se dirige aos ex-funcionários para reforçar que o plano de recuperação judicial busca recuperar a empresa e que isso será favorável para a economia da região e para o aspecto social. “O que é devido, vocês (funcionários) têm o direito de receber. Por isso que o sindicato está tão empenhado nesta causa”, complementa.

REUNIÃO

A Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Catanduva (AFCRC) intermediou reunião entre a diretoria executiva do Grupo Virgolino de Oliveira e fornecedores de cana-de-açúcar, no mês passado, com o intuito de firmar parcerias para possibilitar a retomada da moagem.

Depois de dois anos de inatividade, a expectativa do GVO é iniciar a operação a partir de março de 2024, com meta de 2 milhões de toneladas, equivalente a 50% da capacidade da unidade.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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