Simcat apoia pleito por piso nacional, mas diz que demanda já está encaminhada
Sindicato diz que reestruturação pleiteada em assembleia contemplará os professores
Foto: DIVULGAÇÃO/SIMCAT - Servidores aprovaram proposta da Prefeitura em assembleia realizada no dia 23 de março
Por Guilherme Gandini | 11 de maio, 2022
 

O Simcat - Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Catanduva manifestou- se de forma favorável ao pleito dos professores da Rede Municipal de Ensino, que reivindicam da Prefeitura o pagamento do piso salarial nacional, que é definido pelo MEC. O órgão ponderou, porém, que a demanda já está encaminhada junto à reestruturação.  

Em contato com a reportagem, o assessor de imprensa e diretor do Simcat, Pedro Cerose, relembrou que já na primeira assembleia realizada este ano para tratar sobre o dissídio da categoria, foi decidida a pauta de negociações, tendo a reestruturação de cargos como prioridade. Outro ponto era a solução definitiva para o plano de saúde dos servidores. 

“Na segunda assembleia, a Prefeitura concordou com a reestruturação dos níveis 1 ao 8, mas pediu três meses para estudar e implantar. Foi quando o Simcat solicitou o abono mensal, pois ficar três meses aguardando sem aumento seria inviável, e tivemos anuência”, relata Cerose, citando que os servidores aprovaram todo o encaminhamento que foi dado.  

Passado tudo isso, surgiu o pedido dos educadores pelo piso nacional. “O Simcat defende o piso definido pelo governo federal, pois é direito, mas tão somente o piso”, disse.  

Presidente do Simcat, Roberto José de Souza reforçou o discurso. “Estamos ao lado de todos os funcionários públicos municipais e seguimos à risca a pauta definida em assembleia. O piso dos educadores é uma demanda justa, que já está encaminhada junto à reestruturação e que irá beneficiar toda a categoria. Vamos cobrar do Prefeito para que seja atendida.”  

ENTENDA  

Os professores da Rede Municipal cobram da Prefeitura o reajuste anual de seus ganhos conforme o piso nacional. A Prefeitura, em mais de uma oportunidade, afirmou que a solução será dada pela reestruturação, que segue em fase de estudo. Disse, também, que o abono temporário do funcionalismo já possibilita que os educadores recebam valor equivalente. 

Em paralelo, o Ministério Público de São Paulo (MP) move ação contra a Prefeitura com a intenção de exigir que o piso da categoria seja respeitado e que os reajustes anuais estejam previstos na legislação municipal. O processo aguarda julgamento. Na semana passada, um grupo de professores também esteve na Câmara e ganhou o apoio dos vereadores à pauta. 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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