No mês em que se comemora o Dia Internacional dos Povos Indígenas, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1994, o Sesc Catanduva convida todas as pessoas para, a partir de 7 de agosto, às 19h30, visitarem a exposição “Somos Aquelas por Quem Estávamos Esperando”, que celebra, homenageia e reconhece as tradições dos povos indígenas, além de promover a conscientização sobre a inclusão dos povos originários na sociedade brasileira.
Oito artistas mulheres indígenas apresentam, por meio de suas obras, a força que emerge de suas ancestralidades, representada nas lutas, nas cosmologias, nas ludicidades e nas artes, trazendo ao público um pouco mais desse universo que atravessa, desloca, comunga e constitui as perspectivas de outras realidades.
O processo curatorial, feito por Naine Terena de Jesus, traz para a cena mulheres indígenas de diferentes regiões e seus modos de fazer arte e cultura e, junto disso tudo, seu cotidiano, quase sempre marcado pela luta, pela sobrevivência, pelos anseios, desejos, sonhos e resguardo de saberes e conhecimentos indígenas.
“Somos Aquelas por Quem Estávamos Esperando” desfia um fio de histórias femininas indígenas brasileiras e aposta nas diferentes intervenções artísticas como forma de problematizar o apagamento das mulheres e as diversas realidades no país. A entrada será gratuita.
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Hoje tem teatro infantil
O Sesc Catanduva apresenta neste domingo, 4, às 10h30, o espetáculo “No Mangue tem Frevo”, da Cia Canto de Omio. O projeto celebra a cultura nordestina e o espírito do frevo, enquanto aborda questões contemporâneas como o bullying e a resiliência. A peça é uma reinterpretação do conto tradicional “Festa no Céu” da cultura potiguara, eternizado por Câmara Cascudo. Além disso, tem inspiração no livro “Homens e Caranguejos”, de Josué de Castro, criando experiência que combina tradição e modernidade de uma maneira envolvente e emocionante.
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