Pelo segundo ano consecutivo, a Associação Comercial e Empresarial de Catanduva (ACE) realiza o Fórum Agroenergia e reúne especialistas e empresários para discutir o futuro dos setores, bem como a convergência entre o agronegócio e a adoção de práticas energéticas sustentáveis. O evento será nesta sexta-feira, dia 2, das 7h30 às 11h30, no Schettini Eventos.

O Fórum Agroenergia tem o objetivo de mostrar o potencial do agronegócio brasileiro, com destaque para a microrregião de Catanduva – maior polo exportador da região Noroeste de SP e um dos maiores produtores agropecuários paulistas. Outro ponto é discutir a relação entre a agricultura e a sustentabilidade, eficiência e adaptação às mudanças climáticas.

Também será abordado o Mercado Livre de Energia, que pode reduzir custos e promover fontes de energia limpa, apresentadas tendências do mercado mundial e brasileiro no campo da oferta e demanda, bem como inovações em produtos agropecuários e no mercado de energia. Por fim, a pauta englobará Soluções Energéticas Verdes que estão revolucionando o setor agrícola.

Estão confirmadas as presenças de Guilherme Piai, secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, que ministrará a palestra “O papel do Agronegócio paulista na transição energética brasileira”; Antonio Cabrera, ex-ministro da Agricultura, com o tema “O futuro sustentável já chegou”; Roberto Rodrigues, engenheiro agrônomo e professor na FGV, que apresentará as “Perspectivas do Agronegócio brasileiro”; e Marcelo Lamar, CEO da empresa BEP Energia, que discutirá a "criação de valor para as empresas: Mercado Livre e portabilidade de energia."

NÚMEROS

Catanduva não só figura entre o potente agronegócio, mas também está na vanguarda da energia renovável. A região adota políticas energéticas inovadoras, impulsionando fontes limpas e sustentáveis como a geração distribuída e a biomassa.  

Com aproximadamente 50 unidades consumidoras no mercado livre de energia, a cidade consome cerca de 24 MWm, com destaque aos setores alimentício, comercial e de serviços.

Considerando o parque gerador, composto por empresas agroindustriais como usinas, de alimentos, café e suco de laranja, por exemplo, a capacidade de geração elétrica fica em torno de 500 MW. Isso equivale a gerar energia para uma cidade de 1,1 milhão de habitantes.