A Prefeitura de Catanduva finalizou o pregão para registro de preços de fraldas geriátricas que serão distribuídas pela Secretaria Municipal de Saúde a idosos que necessitam desse tipo de produto. Os resultados foram publicados anteontem, pelo governo.    

Duas empresas foram vencedoras licitação: a Elizabete Aleixo - ME, de Catanduva, e a Biobase Indústria e Comércio Ltda, de Pouso Alegre, Minas Gerais. Ao todo, os contratos com as duas empresas poderão atingir valor de quase R$ 370 mil. Isto no caso de a prefeitura efetuar todas as compras nos limites máximos estipulados no pregão.    

O edital visa atender ao programa municipal de distribuição de fraldas geriátricas, que prevê a entrega de pelo menos 60 unidades a cada idoso atendido pela iniciativa. O produto é muito utilizado por pessoas de mais idade ou que, devido a acidentes e problemas de saúde, apresentam problemas de incontinência urinária ou fecal.    

Desse total de R$ 370 mil, a Elizabete Aleixo - ME poderá comercializar até R$ 138 mil. Ela ficou encarregada de vender até 12 mil fraldas tamanho pequeno, ao valor unitário de R$ 1,54, e 90 mil no tamanho extra grande, por R$ 1,33 a unidade. O edital previa preço máximo de R$ 1,70 para o primeiro modelo e de R$ 2,09 para o segundo.    

Já a empresa de Pouso Alegre poderá faturar até R$ 231 mil com esse contrato com a Secretaria Municipal de Saúde. Poderão ser vendidas 80 mil fraldas tamanho médio, a R$ 1,06 a unidade e R$ 120 mil no tamanho grande, com preço unitário de R$ 1,22. No edital, os preços máximos admitidos para cada uma era de, respectivamente, R$ 1,75 e R$ 1,84.    

As duas empresas contratadas não ofereceram os lances mais baixos em todos os lotes de produtos. A Biobase, por exemplo, fez o melhor preço para a venda de fraldas tamanho médio. Porém, no das tamanho grande, ela teve apenas o terceiro menor.    

A Fox Indústria e Comércio chegou a oferecer R$ 118 mil pelo lote, mas acabou sendo eliminada. A Golden Plus - Comércio de Medicamentos e Produtos Hospitalares apresentou proposta de R$ 130 mil, mas também acabou sendo desclassificada. Assim, quem acabou ficando com o contrato, de até R$ 146.400 foi a Biobase.