Para manter o munícipio fora de perigo, a Unidade de Vigilância em Zoonoses tem reforçado informações sobre a prevenção da leishmaniose, doença transmitida de animais para humanos e de humanos para animais, através da picada do mosquito transmissor. Por isso o segredo para o combate está na eliminação de focos do mosquito palha.
Para isso, o chefe da unidade de Vigilância em Zoonoses de Catanduva, Kenio Suliani, indica quais os métodos de prevenção: “Recomendamos à população a não deixar em suas residências material de decomposição, material de construção, madeira e folhas de galho.” Todos esses elementos servem para a vinda do mosquito ao local e para que a transmissão aconteça.
Desde o início do ano, a Zoonoses monitora e tem desenvolvido ações de campo na região do Solo Sagrado, onde foi registrado caso de leishmaniose canina ao final de 2024. Como protocolo para o controle da doença, a equipe colheu amostras de sangue para exames de cães. Os profissionais também reforçaram as orientações à população com material informativo.
A leishmaniose provoca grande sofrimento ao animal. Kenio indica alguns dos sintomas perceptíveis. “Crescimento exagerado das unhas; feridas e lesões na pele, em especial na face, focinho e orelhas; falta de apetite e consequente emagrecimento severo”, explica.
A doença não tem cura, mas tem tratamento e prevenção. Em caso de suspeita, procure imediatamente seu veterinário ou a Unidade de Vigilância em Zoonoses pelo telefone 17 3524-2445 que a equipe técnica visitará o local e fará as orientações necessárias.
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