O estado de São Paulo se tornará zona livre de febre aftosa sem vacinação, após a próxima etapa de imunização que ocorrerá em novembro. O comunicado foi feito ao Governo de SP pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em cumprimento ao Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa).
"Este é mais alto status sanitário contra a febre aftosa, fruto de um trabalho de anos de serviço de defesa e parceria com o pecuarista. Novas oportunidades com abertura de novos mercados virão a partir de agora", comemora Luiz Henrique Barrochelo, médico-veterinário e coordenador da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), responsável pela vigilância contra a enfermidade.
De acordo com o documento, a partir de 1º maio de 2024, animais com origem em zonas livres com vacinação, caso de Roraima, Pará, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Rio de Janeiro e parte do Amazonas, não podem ingressar nos Estados que já suspenderam a vacinação.
Para Breno Welter, médico-veterinário e gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (Peefa), a expectativa é que São Paulo avance junto com os demais estados do bloco IV no Plano Nacional, não havendo restrição de trânsito de animais e produtos.
"Em novembro teremos campanha e que o produtor deve manter o empenho para mantermos os altos índices, um dos requisitos para a evolução do status", complementa.
Autor