O Governo de São Paulo já atingiu o número de 10.022 Carteiras de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) em todos os 645 municípios paulistas. O documento vem sendo oferecido pela gestão estadual desde abril, de forma gratuita.
A carteira visa facilitar a identificação da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus responsáveis, assegurando mais rapidez no acesso a serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social e outros em todo o território paulista. A iniciativa é da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o documento foi desenvolvido pela Secretaria de Gestão e Governo Digital.
A primeira beneficiada em São Paulo foi Elisa Manuela Melo, de 4 anos. A mãe dela, Sarita Cristina Melo, afirmou que a Ciptea é fundamental para dar mais qualidade de vida para a filha, que ainda não desenvolveu a fala.
Para ela, o documento evita que pessoas autistas e seus familiares passem por situações constrangedoras. Desde a emissão, Sarita explica que já utilizou a identificação da filha em filas de supermercados e no cinema.
“Como mãe, já me senti constrangida em diferentes situações. Acho que a partir do momento em que a criança está ali com a sua carteirinha, já diminui muito o preconceito. Isso cria uma conscientização do que é autismo e quais são os seus direitos. De que autismo não tem cara, não têm características físicas e eles precisam ser respeitados de acordo com a sua condição.”
PASSO A PASSO
Para obter o documento, é preciso acessar o portal Ciptea criado pela Prodesp – a empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo –, preencher um cadastro e anexar os documentos solicitados, como foto de rosto e laudo médico. Quando aprovada, a carteirinha ficará disponível para download e impressão.
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