A Prefeitura de Santa Adélia implementou nas últimas semanas, por toda a cidade, uma solução biológica para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras arboviroses. É o projeto “Aedes do Bem”.
Inédita e inovadora na região, a tecnologia é uma solução biológica eficaz que usa mosquitos Aedes aegypti machos autolimitantes para combaterem a própria espécie, funcionando como um larvicida fêmea-específico e controlando as fêmeas que picam e transmitem doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Com acompanhamento do prefeito Guilherme Colombo e dos agentes de combate às endemias, as caixas foram instaladas em diversos prédios públicos, como escolas, e também em áreas públicas, abrangendo toda a cidade.
“Essa é uma tecnologia inédita na nossa região e que vem para cooperar com os trabalhos da Secretaria de Saúde e proteger a vida das pessoas. Claro que o morador consciente não deixará de fazer a sua parte no cuidado com o seu quintal. É importante que todos façam a sua parte e contribuam com medidas de prevenção. A Caixa do Bem é mais uma solução estratégica para controlar a espécie e reduzir índices de doenças transmitidas pelo mosquito”, afirmou o prefeito.
O Aedes do Bem age especificamente no controle do Aedes aegypti e não afeta outras espécies de insetos benéficos ao meio ambiente, como abelhas, borboletas e joaninhas; não causa dano às pessoas e aos animais; não é tóxico e nem alergênico; não se concentra ao longo da cadeia alimentar e não causa efeitos adversos quando consumido por outros animais.
“Essa é uma solução que propõe a diminuição das fêmeas e, logicamente, a redução de doenças transmitidas pelo mosquito. Portanto, é uma tecnologia que chega para cooperar com os serviços já realizados na cidade. Essa iniciativa visa não apenas mitigar os riscos de infestação pelo Aedes aegypti, mas também garantir a segurança e o bem-estar de toda a comunidade de Santa Adélia”, conclui o prefeito.
NÚMEROS
De acordo com o Painel de Monitoramento da Dengue, do Governo de São Paulo, o município de Santa Adélia contabiliza 230 casos da doença desde o início do ano e tem 184 exames com resultados pendentes. Há um óbito em investigação.
Autor