Santa Adélia entrega Cordão de Girassol a pessoas com deficiências
Objetivo da Secretaria do Bem-Estar Social é identificar pessoas com doenças, transtornos ou deficiências que não são perceptíveis
Crédito: Prefeitura de Santa Adélia - Entrega foi feita pela secretária do Bem-Estar Social, Jucieli Costa, e toda a equipe do setor
Por Da Reportagem Local | 25 de fevereiro, 2024

A Prefeitura de Santa Adélia, por meio da Secretaria do Bem-Estar Social, realizou a primeira entrega do Cordão de Girassol, para pessoas com deficiências ocultas cadastradas. O cordão é uma ferramenta internacional criada com o objetivo de identificar pessoas com doenças ou transtornos ocultos, ou deficiências que não são perceptíveis, como forma discreta de garantir o respeito e a inclusão.

A entrega foi feita pela secretária do Bem-Estar Social, Jucieli Costa, e toda a equipe da secretaria que participou da ação, cadastrando, identificando e confeccionando o cordão, que é acompanhado de um crachá com as principais informações da pessoa.

Durante a entrega, a secretária falou sobre a importância do uso do cordão, os direitos que ele preserva e também para espalharem a notícia, para que outras pessoas possam solicitar o item.

“Estamos sempre na defesa daqueles que mais precisam. É pra isso que existe o governo. Estamos fazendo isso aqui de uma forma simples, de uma forma muito singela, para respeitar o direito essencial, humano, de cada uma, de cada um de vocês. E que, daqui por diante, todos vocês possam ser melhor atendidos e mais felizes”, disse a secretária.

O símbolo do girassol como instrumento auxiliar de orientação para identificação de pessoas com deficiências em Santa Adélia foi instituto e assinado pelo prefeito Guilherme Colombo através da lei municipal nº 3.814/2023, após aprovação pela Câmara de projeto do vereador Ciro Costa.

O QUE É

O Cordão ou Colar de Girassol, além de um meio de identificação, é o símbolo que sinaliza a preferência de atendimento e suporte diferenciado a esse público em todos os espaços da sociedade. Isto porque, as doenças ou transtornos ocultos são de maior dificuldade de reconhecimento à primeira vista, uma vez que a pessoa não apresenta deficiência física. Assim, o intuito é que, ao identificar alguém com esse cordão, as pessoas sejam mais gentis, compreensivas e inclusivas.

A pessoa com deficiência oculta é aquela enquadrada com laudo médico para autismo, TDH (Transtorno de Déficit de Atenção), transtornos ligados à demência, Doença de Crohn, colite ulcerosa, fobias extremas, bem como aquela que possui impedimento de longo prazo de natureza mental, intelectual ou sensorial, a qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Para requisitar o cordão, pais ou responsáveis devem levar os documentos pessoais da pessoa com deficiência e os próprios, além de laudo médico contendo CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), na Secretaria do Bem-Estar Social, que fica na rua César Alexandre Domingues Simões, nº 45. O atendimento é de segunda a quinta-feira, das 8 às 16 horas.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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