Com tantas regras específicas e restritas ao dia da eleição, o eleitor acaba ficando confuso sobre o que pode e o que não pode ser feito no dia e, em especial, nos locais e no momento do voto. Tendo por base orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), O Regional esclarece as principais dúvidas sobre o que é permitido e o que é proibido neste 2 de outubro.  

As primeiras orientações foram veiculadas na edição de ontem, mas vale relembrar. O eleitor pode ir até o local de votação com qualquer cor de roupa, inclusive como número e a foto do candidato, ou mesmo bandeiras, broches e adesivos. Também pode usar bermuda, regata e chinelo. Só não pode fazer aglomeração com outros simpatizantes do partido ou candidato.  

Outro ponto importante é saber a ordem de votação na urna. A sequência é deputado federal (com quatro dígitos), deputado estadual (cinco dígitos), senador (três dígitos), governador (dois dígitos) e, por último, presidente da República (dois dígitos). Para facilitar, é permitida a chamada colinha de papel, contendo os números dos candidatos escolhidos.  

Mais uma regra que o eleitor precisa saber: será necessário deixar o aparelho celular desligado e colocá-lo sobre a mesa destinada a isso, seguindo as orientações do mesário. É proibido entrar na cabine de votação com ele ou qualquer equipamento fotográficou ou de radiocomunicação. A medida visa garantir um dos aspectos mais importantes da democracia: o sigilo do voto.  

DOCUMENTOS  

Ao sair de casa em direção ao colégio eleitoral, leve o título de eleitor ou, como ele não é obrigatório, ao menos saiba o número da seção. Outra opção é levar o celular com aplicativo e-Título e, se ele já tiver a foto do eleitor, não é preciso nem mesmo levar outro documento impresso. Caso contrário, leve agum outro documento com foto, como RG, CNH ou passaporte.  

Quem registrou a biometria junto à Justiça Eleitoral não precisará nem mesmo assinar o caderno de votação. No entanto, alerta o TSE, quem não tiver biometria cadastrada – ou caso a biometria não seja reconhecida – deverá assinar o caderno de votação. Depois de concluir a votação, o eleitor não precisará exigir o comprovante: ele será entregue conforme rotina pelos mesários.  

JUSTIFICATIVA  

Quem estiver fora da cidade e não solicitou o voto em trânsito precisará justificar seu voto. O jeito mais fácil é ter o aplicativo e-Título. “Ele reconhece pelo sinal de GPS a localização do eleitor e sabe que ele está fora do município, bastando selecionar a opção de justificar e o sistema já vai acatar”, recomenda o chefe do Cartório Eleitoral de Catanduva, Marcelo Micena. Quem preferir, pode se dirigir a qualquer local de votação e fazer o procedimento tradicional.