A Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva - Saec manifestou-se depois de questionamento feito por O Regional sobre a remoção do lodo das lagoas da Estação de Tratamento de Esgoto, a ETE. O impasse está relacionado ao método que será utilizado para fazer o serviço: a autarquia está com licitação em andamento para remoção física com balsa, enquanto o Ministério Público propõe técnica alternativa, com uso de enzimas catalizadoras.
“A Saec informa que todo o levantamento relacionado à temática limpeza da Estação de Tratamento de Esgoto vem sendo administrada com seriedade pela autarquia, prezando sempre pelo Erário Público. Neste momento, uma atenção especial e cuidadosa foi planejada para que não se inviabilize num futuro próximo a sua função primordial, que é de tratar com eficiência o efluente produzido pelo município”, declarou o autarquia, com relação à ETE.
Segundo o órgão, o Lodo acumulado requer atenção e soluções que são previstas de forma eminentemente técnica pela Engenharia Sanitária, e que prevê a sua retirada física e a limpeza das lagoas de decantação da ETE, a fim de não inviabilizá-la em seu uso, tendo sido a metodologia adotada pautada como a mais adequada para o tipo de tratamento da estação.
“Cumprindo o Plano Diretor, bem como o projeto do sistema de tratamento de esgoto do município, a Saec tem conhecido, buscado e estudado diversas formas de solução para o lodo acumulado, porém face o grande acúmulo de sujidade existente, é preciso a limpeza através de remoção do lodo, de modo a evitar impacto ambiental”, reforça.
Pelo exposto pela superintendência, depois da limpeza física, outras técnicas serão analisadas. “Seguramente após a limpeza necessária, algumas formas de tratamento e manutenção estão sendo estudadas para auxiliar na melhoria e nas formas de redução do lodo gerado. A Saec reforça o compromisso com o tratamento de água e esgoto do município.”
A concorrência pública aberta pela Saec, agendada para 8 de julho, prevê a remoção do resíduo com balsa e desaguamento, e tem valor estimado em R$ 3,2 milhões, mas com gastos que devem dobrar diante do custo para a destinação do lodo desidratado ao aterro sanitário. A previsão é que sejam lançados em caçamba e descartados no local mais de 12,4 mil toneladas.
Autor