Levantamento obtido com exclusividade pelo Jornal O Regional mostra que a rua 15 de Novembro é a via que tem maior número de empresas ativas no município, atualmente. A artéria comercial que percorre os bairros São Francisco, Santa Rosa, Euclides, São Domingos e Solo Sagrado supera eixos tradicionais do comércio, como as ruas Brasil e Minas Gerais. 

São, ao todo, 287 empresas operando na rua 15 de Novembro, conforme os dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O ranking tem a rua Brasil logo na sequência, com 271 estabelecimentos e, mais à distância, as ruas Minas Gerais, com 192, e Maranhão, 186. 

“É muito importante que a população tenha conhecimento e acompanhe o desenvolvimento das regiões periférias, das regiões fora da área central, porque muitas vezes o empreendedor não tem essa percepção e é de grande relevância entender que as regiões fora do Centro também apresentam grandes oportunidades”, enaltece o secretário José Rodrigo Sanches. 

Na visão do gestor, os números obitdos pela Prefeitura por meio da Receita Federal demonstram o poderio de determinadas regiões que ficam distantes do núcleo central. “No comparativo entre 2020 e 2021, houve crescimento na própria 15 de Novembro de 25% de empresas estabelecidas. Ou seja, há uma crescente significativa nas regiões periférias da cidade.” 

Ele reforça que muitos empreendedores, ao analisarem oportunidades para instalação de um novo empreendimento, acabam desconsiderando essas localidades periférias por acreditar não haver potencial econômico. “Os indicadores mostram justamente o contrário”, pontua. 

Sanches pondera que, no centro de qualquer cidade o volume de negócios é sempre maior, mas que vale observar que ruas como 7 de setembro (132), Palmares (125), Pirajuí (94) e Antônio Girol (87) estão à frente, no quesito quantidade, das ruas Amazonas (81), Aracaju (80) e Manaus (70). “São regiões de potencial que precisam ser mais bem exploradas economicamente.”