A equipe do Corinthians Efootball apresentou no início deste mês Juan Rodrigues, o Juan Capita, como um dos seus novos atletas. O jovem tem 19 anos e é morador do bairro Solo Sagrado, em Catanduva. Ele já disputou a Copa América e a Copa do Mundo de Efootball Mobile pela Seleção Brasileira e, na vida real, é jogador da equipe sub-20 do Grêmio Catanduvense de Futebol.
Em agosto de 2021, a história de Juan Capita foi contada pelo jornal O Regional, quando ele apareceu na lista dos 37 melhores jogadores do país, segundo entidades ligadas ao cenário do PES Mobile, versão para celular da franquia de jogos de futebol para videogame da Konami.
Na época, ele atuava pelo Clube do Remo, do Pará, e depois se tornou diretor e jogador da V7 Gaming, até se desligar em busca de novos desafios. Integrou, então, a Soldados do Efootball e foi emprestado para a Bravta. Isso tudo, claro, sem sair de casa, já que os jogos são digitais.
“Foi um representante do staff do Corinthians que me chamou, eu estava emprestado para a Bratva, um projeto de curto prazo, porém, que me interessou bastante, pois era a junção de duas equipes com os melhores jogadores de cada uma delas. A equipe se destacou e eu tive muito destaque, consegui conquistas, aí surgiu o contato do Corinthians”, conta Capita.
O projeto oferecido pelo Timão, segundo ele, foi muito atraente. No dia 8 de maio, ele foi apresentado na Neo Química Arena, na capital paulista. “É uma coisa surreal, um sonho realizado de tanto tempo lutando e hoje calhou de ser o clube do meu coração, de infância, e com uma coisa que eu gosto e faço questão de falar que faço, que é participar dos games.”
Atualmente, Juan Capita produz conteúdos com a marca Corinthians para aproveitar a onda positiva. É a primeira vez que ele consegue viver do Efootball desde quando iniciou no mobile aos 13 anos. “O jogo tomou uma crescente grande e as equipes de futebol realmente começaram a ver o futuro no game e a investir. O que era lazer virou sonho e uma profissão.
Longe de qualquer brincadeira, Juan Capita diz ter mergulhado nos estudos sobre funções táticas, escalações e estratégias de jogo desde o início. Quando abocanhou sete títulos individuais em um único mês, chamou a atenção da comunidade gamer.
“Não é só jogar, achar que o seu time está bom, porque está bom no papel. Você tem que entender a sua formação, a que você se encaixa melhor, cada função dos jogadores, pois cada um tem um estilo de jogo. Você tem que ter táticas para ter o melhor desempenho”, garante ele, que terá pela frente a EFA, a Liga Brasileira de Efootball e o e-Brasileirão pelo Corinthians.
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