Retrospectiva: Prefeitura inicia saga pela PPP e Câmara anuncia concurso após 25 anos
Foi neste mês que a Saec abriu licitação polêmica para contratação de empresa para remover o lodo biológico da ETE
Foto: ARQUIVO/PREFEITURA DE CATANDUVA - Atletas da Ginástica Artística que defendem a cidade foram ‘esquecidas’ pela prefeitura
Por Guilherme Gandini | 30 de dezembro, 2022

A Prefeitura de Catanduva reabriu a Concorrência Pública nº 02/2022 para concretizar sua primeira PPP - Parceria Público Privada que trata da concessão administrativa do serviço de iluminação pública, com foco na modernização, expansão, operação e manutenção das redes. O valor estimado foi mantido em R$ 140,3 milhões para contrato de 23 anos.

Outra licitação polêmica foi aberta pela Superintendência de Água e Esgoto de Catanduva – Saec para contratação de empresa para remover o lodo biológico acumulado na Estação de Tratamento de Esgoto, a ETE. Pela estimativa, o serviço custaria mais de R$ 6,3 milhões. O caso teve envolvimento da promotoria de Justiça, que chegou a propor outro modelo de remoção.

No mesmo período, a Câmara de Catanduva contratou o Instituto Brasileiro de Administração Municipal - Ibam para organizar Concurso Público para provimento de cargos. O último realizado pela Casa de Leis foi em 1997, há 25 anos. O processo de seleção foi realizado ao longo do ano.

A Prefeitura de Catanduva confirmou a O Regional, em junho, que as salas que eram ocupadas pela Associação Dell’arte, no prédio do Nosso Teto, seriam utilizadas pela Casa dos Conselhos. A informação vazou durante reunião do Conselho de Políticas Culturais, o que levou a reportagem a questionar o Executivo. Antes, o espaço seria destinado a um polo cultural.

CONTAS

O Tribunal de Contas do Estado rejeitou recurso interposto por Geraldo Vinholi, ex-prefeito de Catanduva, e Maria Alzene Nogueira de Almeida Rosa, presidente do Iapemesp. A instituição que administrou a UPA foi condenada a devolver R$ 11,5 milhões recebidos em 2014 e a Vinholi foi aplicada multa. Ambos também foram condenados em outros processos referentes à UPA.

No mesmo mês, o TCE emitiu parecer favorável às contas da Prefeitura de Catanduva do exercício de 2019 após apreciar pedidos de reexame apresentados pelos ex-prefeitos Afonso Macchione Neto e Marta do Espírito Santo Lopes. Defesa oral da defesa da dupla reverter o caso. O ponto central foi a inadimplência dos encargos devidos ao IPMC de agosto a dezembro.

SONHO PERDIDO

Depois de meses de treinos, a equipe de Ginástica Artística de Catanduva não pode participar dos Jogos Regionais deste ano por um único motivo: as atletas simplesmente não foram inscritas pela Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo (Smelt). A suposta falha ou esquecimento da prefeitura causou indignação às jovens atletas, além de muitas críticas da população.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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