A Prefeitura de Catanduva entregou no dia 14 de maio a creche escola Prof. Nelson Martins, no Parque Glória V. A obra começou a ser feita em 2015, na gestão Vinholi, e se arrastou ao longo dos anos. Segundo a administração municipal, recebeu investimento total de R$ 1,97 milhão, sendo a maior parte, R$ 1,78 milhão, do Fundo para o Desenvolvimento da Educação (FDE).

Em maio, o Instituto de Previdência dos Municipiários de Catanduva - IPMC devolveu contribuições sobre insalubridade e periculosidade aos servidores municipais. A decisão seguiu o previsto na Reforma da Previdência, conforme Emenda Constitucional nº 103/2019, que considerou indevida a incorporação de verbas variáveis na remuneração e aposentadoria.

No Judiciário, a juíza Maria Clara Schmidt de Freitas negou pedido de liminar proferido pelo Ministério Público na ação civil pública condenatória movida contra a prefeitura referente ao piso salarial nacional dos professores. Os educadores da Rede Municipal cobravam o pagamento do piso nacional. Era o início de uma longa jornada de protestos e desgaste da administração.

No dia 28 de maio, depois de 12 anos de espera, os catanduvenses assistiram à Esquadrilha da Fumaça. O Esquadrão de Demostração Aérea - EDA da Força Aérea Brasileira, a FAB, fez 40 minutos de espetáculo no céu. De acordo com estimativa da Guarda Civil Municipal, mas de 35 mil pessoas assistiram ao show aéreo. Sete aeronaves participaram da exibição.

DENGUE

A Secretaria de Saúde confirmou 1.550 casos de dengue, no dia 9. A quantidade de diagnósticos positivos em pouco mais de quatro meses já representava três vezes mais casos do que em todo o ano passado. Nessa época, o secretário de Saúde, Rodrigo das Neves Cano, participou de sessão da Câmara e informou que faltava veneno para o combate à dengue em plena epidemia.

Quanto à Covid-19, Catanduva alcançou no dia 13 de maio a marca de 32 dias sem óbito pela doença. Os casos também estavam em queda, assim como as internações em UTI.

ELEIÇÕES

O ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações do governo Bolsonaro, austronauta Marcos Pontes, concedeu entrevista exclusiva ao jornal O Regional e à Vox FM. Na ocasião, era pré-candidato a deputado federal e afirmou ter deixado o Ministério da Ciência organizado e que gostaria de atuar no Legislativo para solucionar gargalos. Ele foi eleito Senador em outubro.

FALÊNCIA

Com dívidas que chegam à casa de R$ 3 bilhões, o Grupo Virgolino de Oliveira cancelou a moagem em suas unidades – o que incluiu a antiga Usina Catanduva. A empresa entrou com pedido de Recuperação Judicial em 28 de maio de 2021, sendo aprovado em 8 de junho do mesmo ano. O processo segue em curso na Vara Única da Comarca de Santa Adélia. Os últimos funcionários do quadro foram dispensados em 13 de maio, seguindo o plano de recuperação.