Um fato marcante chocou o mundo todo em outubro de 2023: o conflito entre Israel e Palestina, que segue até hoje. O padre da Paróquia São José da Santíssima Trindade, de Novo Horizonte, Fábio Vieira, e outros 33 fiéis da região estavam em Tel Aviv durante o ataque que motivou o confronto armado. O grupo havia chegado na cidade após passarem por Fátima e Lisboa, em Portugal, durante uma peregrinação. Felizmente, todos retornaram em segurança para o Brasil dias depois.
Foi também em outubro que a Fundação Padre Albino recebeu a notícia de que era uma das finalistas do Prêmio Líderes Regionais 2023. Nesta nova fase, a FPA concorria na divisão “Terceiro Setor” ao lado da Apae Rio Preto e do Hospital de Base – e acabou vencendo a premiação.
Outro destaque catanduvense foi Julinho Ramos, que foi nomeado como secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária. Com o novo cargo, ele passou a trabalhar em Brasília ao lado do secretário Roberto Perosa, que também é da região, com o compromisso de ampliar as fronteiras comerciais do agronegócio brasileiro no mundo.
Na área econômica, teve destaque a notícia da possível reativação da Usina Catanduva. O fato aconteceu quando a Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Catanduva (AFCRC) intermediou reunião entre a diretoria executiva do Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) e fornecedores de cana-de-açúcar. A pedido da atual presidente da GVO, Carmem Aparecida Ruete de Oliveira, o encontro foi marcado para preparar plano para que a unidade industrial retome as atividades.
CIDADE PREMIADA
Catanduva foi premiada duplamente na área da saúde. O primeiro prêmio foi concedido pela Secretaria Estadual da Saúde pelo controle da tuberculose pulmonar. Conforme a avaliação, a cidade desponta com índice de 95% de cura da doença em seu território. A condição indica que praticamente todos os pacientes diagnosticados com tuberculose na cidade foram curados. O percentual de cura está bem acima do pactuado pelo Ministério da Saúde, que é de 85% de casos curados.
Já a segunda premiação foi concedida pelo Governo de São Paulo à Secretaria Municipal de Saúde pela eliminação da transmissão vertical da sífilis e do HIV, ou seja, a contaminação passada de mãe para filho, durante a gravidez ou durante o parto. O último caso desse tipo de transmissão foi registrado na cidade no ano de 2006. A premiação também levou em conta outros indicadores e é atribuída ao trabalho das equipes da Vigilância Epidemiológica, Atenção Básica, Programa Municipal IST/AIDS, além de hospitais de referências.
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