Retrospectiva - Mês tem polêmica sobre horário dos bancos e fim das máscaras
Lei de autoria do vereador Gordo teve grande repercussão; no estado de SP, não era mais necessário usar a proteção fácil no transporte público
Crédito: Divulgação - Agências bancárias fecharam mais cedo para evitar autuações da nova legislação
Por Da Reportagem Local | 27 de dezembro, 2023

Março começou e terminou com a “novela” dos bancos em Catanduva. A questão estava ligada a lei de autoria do vereador Gordo do Restaurante, regulamentada pelo prefeito Padre Osvaldo. A norma exigia a presença de um vigilante na área de caixas eletrônicos dos bancos até as 22 horas, além de um funcionário para limpeza e sanitização dos equipamentos, em preocupação contra a Covid-19.

A recepção por parte das agências não foi positiva e elas passaram a ser autuadas pelo poder público. Como resposta, praticamente todas aderiram ao “toque de recolher”, fechando por volta das 17h30 e 18 horas, impossibilitando os cidadãos de acessarem os caixas eletrônicos à noite e aos finais de semana. Após a pressão popular, o autor da lei recuou e propôs a revogação da mesma.

Ainda na política, Padre Osvaldo assinou a parceria público-privada, a PPP, para modernização da iluminação pública da cidade, com previsão de troca de 22 mil pontos de lâmpadas comuns por outras de led, que são mais econômicas e eficientes. O contrato tem duração de até 23 anos.

Na saúde, Catanduva definiu a esporotricose como doença de notificação compulsória, ou seja, de comunicação obrigatória ao Serviço de Vigilância em Saúde. Desde então, todos os casos suspeitos e confirmados da doença em humanos e confirmados em cães e gatos atendidos pelos serviços de saúde, públicos ou privados, incluindo veterinários, devem ser obrigatoriamente informados.

E pode parecer que não, mas foi apenas em março de 2023 que São Paulo retirou a obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público. A decisão estava em consonância com a da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em desobrigar o uso do item de proteção em portos e aeroportos.

O mês ainda teve espaço para a solidariedade, que se fez presente durante a Tarde do Bem, que reuniu cerca de 600 pessoas no Clube de Tênis de Catanduva e destinou R$ 61.693,38 para o Hospital de Câncer de Catanduva, o HCC. O valor arrecadado tinha como foco a reforma da Ala Verde de internação do Hospital Emílio Carlos, que também atende pacientes oncológicos.

DESTRUIÇÃO

Um temporal deixou Catanduva, Tabapuã, Itajobi e Novais sem energia por horas. Cerca de 24 mil imóveis foram afetados, já que com a intensidade dos ventos, galhos, árvores e outros objetos foram lançados sobre a rede elétrica, provocando a queda de postes e rompimento de cabos.

BISPADO CONDENADO

O padre Osvaldo Donizeti da Silva, popular Barrinha, e o Bispado de Catanduva foram condenados a pagar R$ 210 mil de indenização por danos morais a uma jovem que teria sido abusada sexualmente pelo sacerdote. O crime teria acontecido no ano de 2013, em Sales, quando a vítima tinha 11 anos.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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