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Mais de 34,1 milhões de brasileiros declararam imposto de renda no último ano, segundo dados da Receita Federal, e a expectativa é de que a arrecadação aumente em 2022. As declarações podem ser feitas no início de março e as restituições têm previsão de pagamento a partir de maio. Quanto antes o contribuinte declarar seus bens, maiores são as chances de receber o valor nas primeiras fases de devolução.
Para o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, professor Diogo Rosa da Silva, além da vantagem de receber mais cedo a quantia de retorno, os primeiros a fazer sua declaração têm mais tempo para perceber a falta de informações necessárias ao processo.
“A burocracia pode causar confusão, então é importante prever a possibilidade de erros que podem cair na malha fina e precisarão de retificação, como os de digitação, por exemplo”, afirma o docente.
“A restituição é, em linhas gerais, o valor que o contribuinte pagou a mais de impostos, nos cálculos da Receita”, explica da Silva. O primeiro lote de devolução é voltado para idosos com mais de 60 anos, pessoas com deficiência física ou intelectual e para profissionais cuja maior fonte de renda seja o magistério. “As fases seguintes são pagas de acordo com a ordem de chegada das declarações feitas”, completa.
Neste ano, devem prestar contas todos que obtiveram rendimento tributável, como pensões, aluguéis e salários, maior do que R$ 28.559,70 em 2021 (no caso de quem recebeu Auxílio Emergencial, R# 22.847,76) ou ganho não tributável maior que R$ 40 mil.
Proprietários de bens com valor acima de R$ 300 mil e cidadãos que venderam ou compraram posses (como imóveis e carros) ou ações na Bolsa de Valores também devem apresentar sua declaração.
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