As transferências de tributos estaduais para a Prefeitura de Catanduva continuam aumentando. No primeiro quadrimestre deste ano, os repasses do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços subiram 22,27% na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante saltou de R$ 22,5 milhões para R$ 27,5 milhões.
Este ano, entraram nos cofres do município R$ 6,8 milhões em janeiro, R$ 4,6 milhões em fevereiro, R$ 9,1 milhões em março e R$ 6,7 milhões em abril.
A alta mantém tendência verificada ao longo de 2021, quando os repasses do imposto cresceram 27,7% em doze meses, na comparação com o ano anterior. Os índices constam em levantamento feito pelo Jornal O Regional junto à Secretaria de Estado da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP).
No fechamento do ano passado, o repasse do ICMS, que foi de R$ 58,1 milhões em 2020, alcançou a cifra de R$ 74,2 milhões. De acordo com a Sefaz-SP, o montante global corresponde a 25% da arrecadação, distribuída às prefeituras conforme o Índice de Participação dos Municípios (IPM).
Depois do ICMS, entre os impostos estaduais, vem o IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, que tem 50% do valor destinado ao município de emplacamento. Neste caso, levando-se em conta o período de janeiro a abril, houve queda na arrecadação no comparativo entre 2021 e 2022: de R$ 22,3 milhões para R$ 20,6 milhões (-7,4%).
O município também recebe repasses do Exp-IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados para Exportação, no total de R$ 205,6 mil no quadrimestre, e da Compensação Financeira sobre Exploração de Gás, Energia Elétrica, Óleo Bruto, Xisto Betuminoso, que chegou a R$ 111,1 mil.
Somando os impostos estaduais, entraram nos cofres públicos do município nos primeiros quatro meses R$ 48,5 milhões, valor 7,5% superior aos R$ 45 milhões do mesmo período do ano passado.
Se a tendência de crescimento for mantida, 2022 poderá registrar novo recorde, já que em 2021 inteiro, Catanduva recebeu R$ 104,2 milhões em tributos estaduais, superando a arrecadação de R$ 89,5 milhões de 2019, até então a mais alta da série histórica iniciada em 1995.
2021 |
ICMS |
IPVA |
EXP-IPI |
Comp. |
TOTAL |
Janeiro |
5.578.044,75 |
12.905.623,49 |
50.031,57 |
13.603,48 |
18.547.303,29 |
Fevereiro |
3.662.590,66 |
4.936.353,42 |
41.553,02 |
15.856,02 |
8.656.353,12 |
Março |
8.466.256,88 |
3.475.062,43 |
43.918,90 |
20.816,00 |
12.006.054,21 |
Abril |
4.805.455,69 |
1.006.349,76 |
49.768,90 |
18.478,04 |
5.880.052,39 |
TOTAL |
22.512.347,98 |
22.323.389,10 |
145.272,39 |
68.753,54 |
45.089.763,01 |
2022 |
ICMS |
IPVA |
EXP-IPI |
Comp. |
TOTAL |
Janeiro |
6.880.567,82 |
12.803.999,39 |
61.095,57 |
24.467,31 |
19.770.130,08 |
Fevereiro |
4.684.391,90 |
4.235.378,74 |
43.712,39 |
24.496,18 |
8.987.979,21 |
Março |
9.185.292,40 |
3.619.654,61 |
52.818,30 |
32.544,99 |
12.890.310,30 |
Abril |
6.777.790,54 |
0 |
48.024,57 |
29.603,62 |
6.855.418,73 |
TOTAL |
27.528.042,66 |
20.659.032,74 |
205.650,83 |
111.112,10 |
48.503.838,32 |
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