O Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) divulgou os resultados que destacam o desempenho das exportações na região de São José do Rio Preto, atendidas pelo Ciesp Noroeste Paulista, durante o primeiro semestre deste ano. Os dados revelaram crescimento de 29,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 930,8 milhões exportados.
No período, as importações também apresentaram aumento de 10,7% em relação aos primeiros seis meses de 2022, totalizando US$ 155,4 milhões. Como resultado, a região registrou superávit de US$ 775,4 milhões, que representa a diferença entre as exportações e as importações.
Os principais produtos exportados pelos 102 municípios foram açúcares e produtos de confeitaria (58,4%), carnes e miudezas (11,5%) e preparações alimentícias diversas (8,5%). Por outro lado, os principais itens importados incluíram peixes, crustáceos e moluscos (26,1%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (25,8%) e leite, laticínios e ovos de aves (13,8%).
O diretor de Exportações do Ciesp Noroeste Paulista, Rodrigo Bechara, falou sobre o resultado positivo, ressaltando a necessidade de aumentar ainda mais as exportações. "Os resultados refletem um avanço significativo para a nossa região, porém, é importante destacar que ainda estamos aquém do nosso potencial. Precisamos trabalhar arduamente para expandir a cultura exportadora no noroeste paulista. Com um mercado cada vez mais globalizado, é essencial buscar novas oportunidades, principalmente no exterior”, afirmou Bechara.
"Nos últimos balanços divulgados, nossa região sempre registrou um superávit e um crescimento em relação ao ano anterior. E agora, nesse novo balanço de janeiro a junho, mostrou que novamente fechamos com superávit”, salientou a diretora titular do Ciesp Noroeste Paulista, Aldina Clarete D'Amico.
Durante o período analisado, os principais destinos das exportações da regional foram a China (11%), Arábia Saudita (7,9%) e Argélia (7,3%). Já em relação às compras, os principais parceiros comerciais foram a China (26,6%), Chile (24,3%) e Dinamarca (13,1%).
“É gratificante ver que nossa região fechou este primeiro semestre tão bem, o que nos motiva ainda mais a continuar o trabalho que vem sendo feito na indústria", destacou a gestora.
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