
Representantes de 60 cidades reuniram-se em Monte Alto na 4º Conferência Intermunicipal de Cultura, que foi organizada pelo Consórcio Intermunicipal Culturando, Prefeitura de Monte Alto e Associação de Gestão Cultural no Interior Paulista Prof. Gilberto Morgado (AGCIP). Até o momento, nas fases municipal e regional da Conferência Nacional de Cultura, esse foi o encontro com maior número de participantes.
O encontro foi realizado no dia 27 de outubro, nas dependências do Centro Cívico e Cultural de Monte Alto, e em seguida teve continuidade na Chácara Miragem, com a culinária caipira da Queima do Alho.
Da região de Catanduva estiveram presentes Ariranha, Catiguá, Elisiário, Novo Horizonte, Paraíso e Tabapuã. Foram eleitos três delegados do poder público: Rafael Back (Catiguá), Luciene de Oliveira Santos (Buritama) e Lucas Tostes (Ipuã), além de delegados da sociedade civil de seis cidades.
Também foram debatidas ações e propostas que pudessem alcançassem as necessidades de todos os municípios presentes e que fossem além, atendendo ao setor cultural e toda sua abrangência, gestores públicos, sociedade civil, conselhos municipais, artistas, produtores e trabalhadores a cultura em geral.
“A promoção e fomentação cultural em qualquer comunidade, em qualquer tempo, ajudam no reconhecimento de pessoas enquanto cidadão e cidadã com deveres sim, mas também com direitos. Muitos têm medo, em especial lideranças que vivem da dominação do povo, da transformação que a cultura pode proporcionar a uma vida, uma comunidade, um estado, um país, um planeta, uma cidade”, alfineta o professor Edemilson José do Vale, presidente da conferência intermunicipal.
As propostas elaboradas tiveram como foco a defesa da autonomia e independência que o acesso à cultura suscita, a maior democratização ao acesso à cultura, mais respeito à diversidade, mais recursos para a cultura e valoração de todos trabalhadores e trabalhadoras da cultura.
“A conferência acabou, mas não terminou. Os municípios representados por seus participantes continuarão conectados, abrindo caminhos nessa luta pela valorização da cultura e na tentativa de levar formação aos indivíduos a ponto de cada Ser estourar as “correntes” que lhes prendem ao sistema das inúmeras imposições de valores, credos, doutrinas entre outros, e que esses mesmos indivíduos sejam sujeitos de ação e transformação”, pontua Vale.
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