Recanto Monsenhor Albino oferece terapia ‘Mãos na terra, coração em paz’
Foto: Divulgação/FPA - Objetivo é expandir a participação e envolver cada vez mais residentes
Horta terapêutica iniciada em abril resgata autoestima, fortalece vínculos e estimula o envelhecimento ativo
Por Da Reportagem Local | 01 de julho, 2025

na terra, coração em paz” tem gerado mais qualidade na vida para as pessoas idosas residentes da instituição por meio do cultivo da horta comunitária, unindo saúde física, bem-estar emocional e fortalecimento dos laços sociais.

Idealizado pela equipe multiprofissional do Recanto, o projeto tem como pilares o cuidado humanizado e a valorização das experiências individuais. Os participantes iniciam o dia com alongamentos orientados por profissionais de educação física e fisioterapia, garantindo que a atividade na horta seja segura e benéfica.

O morador J.E.P.G., de 75 anos, vive no Recanto desde 1999 e trouxe sua rica bagagem de conhecimentos do campo. Com entusiasmo, ele compartilhou técnicas, histórias e saberes adquiridos em décadas de trabalho em sítio na cidade de Ariranha. Seu envolvimento serviu de inspiração para os demais, tornando-se referência entre os moradores.

“A participação nessa atividade proporcionou a ele melhora notável em sua disposição física, fortalecimento muscular e maior mobilidade graças ao contato diário com o manejo da horta e aos exercícios de alongamento realizados pela equipe. Além disso houve impacto positivo na saúde mental: ele demonstrou mais alegria, autoestima elevada e senso de propósito renovado, ao reviver memórias afetivas e transmitir seus saberes”, diz a educadora física Marina Rabay.

A ação integra o projeto “Dia de Colheita”, onde as hortaliças e frutas são colhidas e partilhadas. Atualmente, a horta também oferece o cultivo de hortelã e erva-cidreira, utilizadas na produção de chás naturais. Para Weliton Albino, assistente social do Recanto, os frutos desse trabalho vão muito além do que é colhido na terra. “Esse projeto resgata o senso de propósito, devolve autoestima e promove alegria genuína em fazer parte de algo coletivo. Vemos os idosos mais ativos, mais conectados e emocionalmente fortalecidos”, afirma.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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