
A Justiça Eleitoral aprovou a prestação de contas de quatro candidatos a prefeito de Catanduva, faltando a conclusão do processo do advogado Nilton Cândido (Solidariedade). Já os balancetes apresentados por Padre Osvaldo (PL), Beth Sahão (PT), Ricardo Rebelato (PSD) e Luciano Bugatti (União Brasil) passaram pelo crivo do juiz eleitoral Sandro Nogueira de Barros Leite.
A sentença referente à campanha de Padre Osvaldo foi aprovada com ressalvas, assim como do empresário Ricardo Rebelato. Já nos casos de Beth Sahão e Luciano Bugatti, a aprovação foi integral. Em todos os casos, entretanto, o magistrado cita a possibilidade de apuração e responsabilização por eventuais ilegalidades em via processual própria.
Com relação a Nilton Cândido, ele informou à reportagem que a pendência está relacionada a notas fiscais do Facebook, que não foram emitidas em tempo hábil, mas já apresentadas à Justiça Eleitoral, a fim de regularizar as contas finais da campanha. Em consulta ao processo, O Regional constatou que a última movimentação foi em 19 de março.
De acordo com o painel de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o maior gasto de campanha foi registrado por Beth Sahão, com despesas que chegaram a R$ 1,2 milhão, diante de R$ 1,5 milhão em recursos recebidos. A sobra financeira foi de R$ 318,1 mil. Quase a totalidade da verba utilizada na campanha foi repassada, via fundo eleitoral, pelo PT.
Padre Osvaldo teve pouco mais de R$ 1,1 milhão em despesas e número bastante próximo indicado como receita, com sobra financeira de apenas R$ 148,09. Os principais doadores foram o Diretório Nacional do PL, com R$ 600 mil, e o Diretório Municipal do partido, com R$ 154 mil.
No caso de Ricardo Rebelato, as despesas da campanha somaram R$ 347,7 mil, com receita quase idêntica para cobri-las. O maior doador foi o Diretório Nacional do PSD, com R$ 200 mil via fundo eleitoral, além dele próprio, com R$ 135,8 mil aportados em recursos próprios.
Nilton Cândido declarou receitas de R$ 42,3 mil para cobrir despesas de R$ 41,8 mil. O maior montante foi repassado pelo Diretório Nacional do Solidariedade, no total de R$ 30 mil. Por fim, Bugatti teve receitas e despesas declaradas de R$ 16,7 mil, em recursos obtidos por doações.
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