A psicóloga clínica, escritora, palestrante e coach educacional Lilian Buniak, de Catanduva, participará de conferência internacional, no dia 12 de abril, promovida pela The Spiritist Psychological Society, a Sociedade de Psicologia e Espiritualidade, situada em Londres, capital da Inglaterra. Ela abordará o tema “Ansiedade, tristeza, medo, desânimo e mediunidade”.

A profissional falará de forma remota, em live que será transmitida para o público presente no local, assim como para os Estados Unidos e a Europa. A instituição que realiza o evento é registrada no governo britânico e tem como objetivo três aspectos: ciência, filosofia e religião, focando no estudo espírita e aplicando a psicologia na vida diária para melhoras no cotidiano.

“No mês de abril esse centro de estudos fará do dia 1º ao dia 30 uma apresentação por dia, com participação de médicos e psicólogos. O tema que vou abordar terá como foco a descrição de cada tópico psicológico exposto na temática - ansiedade, tristeza, medo e desânimo - e a visão do Espiritismo a partir da mediunidade”, explica Lilian, que já se apresentou no ano passado.

Ela afirma que, em sua abordagem, falará sobre a relação entre ciência e espiritualidade, mostrando como esta pode agregar na resolução de casos que muitas vezes não são curados por medicação e psicoterapia, mas encontram mudanças radicais a partir de uma aproximação dos indivíduos com as religiões, e no caso específico, com a mediunidade e a Doutrina Espírita.

“Perguntas filosóficas e reflexivas surgem diante de nós: somos apenas um corpo submetido a enfermidades mentais ou temos uma alma dentro de nós que está enferma? Por que há crianças que desde a infância possuem uma tristeza, vazio enorme, enquanto outras são extremamente felizes mesmo não tendo, materialmente falando, boa situação para se viver?”, questiona.

No Brasil, desde 1995 existe a Associação Médico-Espírita que tem como finalidade o estudo do Espiritismo e de sua fenomenologia, com aplicação em particular da Medicina. A instituição que convidou a profissional catanduvense trabalha a mesma ideia, mas voltada para a Psicologia.

“É muito interessante verificar essas associações, sociedades que se formam com uma visão mais global da ciência, pois conseguem fazer a integração corpo-alma. A própria depressão é tida como doença da alma e estudando profundamente os grandes desenvolvedores da Psicologia, veremos várias referências em relação à tristeza profunda, por exemplo”, cita.