O Projeto Pelicano está atuando também com uma escolinha no bairro Nova Catanduva. No chamado Clubinho Pelicano, criado há dois meses, os voluntários dão aulas de reforço e ensino religioso católico, promovem atividades e oferecem lanches às crianças carentes, de 5 a 12 anos.
Presente na cidade desde 2020, mas oficialmente desde 2021, o Pelicano é um projeto que foca, principalmente, na alimentação de famílias carentes. Promovem diversos bazares onde a “moeda de troca” são alimentos não perecíveis e itens de higiene que, posteriormente, são entregues às dezenas de famílias assistidas.
Foi desta proximidade com as famílias e, consequentemente, com as crianças das mesmas, que surgiu a ideia de criar o Clubinho Pelicano, como conta a coordenadora Kely Munhaes. “Nós vamos nas casas dessas famílias e ficamos um pouco com as crianças, mas nós queríamos passar um tempo maior com eles. Então tivemos a vontade de alugar uma casa na periferia, porque nossa sede na rua Aracaju não comportaria”, diz.
O objetivo principal do Clubinho Pelicano é fazer as crianças atendidas mais felizes, para que possam levar o tempo que passam no local para o dia a dia e também para a vida. “Sempre estando no amor, sendo cuidados, sabendo quanto que Jesus os ama, que eles podem ser felizes e que ali eles possam ver que tem algo além de tudo que vivem”, pontua Kely.
Por esse motivo, oferecem uma programação que começa logo às 9 horas com um café da manhã reforçado e saudável, composto, geralmente, por leite, frutas e iogurte, além de algo diferente, como um bolo. Às 9h30 eles vão para as salas onde têm aulas de reforço escolar e de catequese, sobre o ensino religioso católico.
“Nós damos ensino religioso, falamos da vida de Jesus, da palavra de Deus, ensinamos a vida dos santos. E também alfabetizando, quando vamos ensinar uma oração nova a gente sempre procura estar alfabetizando em cima da oração”, explica a coordenadora. Além disso, ela afirma que o Clubinho tem à disposição das crianças uma psicóloga para atendimento.
Depois, por volta das 10h30, as crianças têm um tempo livre, onde os voluntários fazem brincadeiras. No momento, Kely diz que estão montando um parquinho para que eles possam se divertir. “Também estamos ensinando a escovar os dentes e sobre a higiene, que é precária por ser uma região muito carente mesmo”, relata.
Por fim, na hora de ir embora, os voluntários entregam a cada criança uma ecobag que contém itens como banana, bolacha, suquinho e achocolatado para que possam levar para a casa e passar o dia.
Kely destaca que estão precisando, principalmente de um fonoaudiólogo para atuar como voluntário, mas também de outras pessoas dispostas a manter o projeto funcionando no Nova Catanduva. A atuação seria para servir o lanche, olhar e cuidar das crianças durante as atividades e ajudar com a alfabetização das mesmas.
“Podem ser voluntários de qualquer profissão. E mesmo que você não tenha profissão, mas tenha amor para dar, é esse tipo de voluntariado que nós precisamos”, complementa a coordenadora. O telefone para contato é (17) 98109-6844.
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