Projeto de reestruturação deve ir para a Câmara nos próximos dias
Informação foi confirmada pelo secretário de Administração, Richard Casal; em caso de aprovação, aumento deverá ser feito em outubro
Foto: ARQUIVO/DIVULGAÇÃO - Richard Casal, ao lado do prefeito Padre Osvaldo: projeto de reestruturação está no Jurídico
Por Rodrigo Ferrari | 18 de agosto, 2022
 
 

Em meio às discussões em torno do salário dos professores da rede municipal de ensino, a reestruturação dos cargos e salários dos servidores da Prefeitura de Catanduva avança. Em entrevista concedida ontem ao jornal O Regional, o secretário municipal de Administração, Richard Casal, confirmou que a proposta já está sendo finalizada pelo Jurídico do município e deve ser enviada para a Câmara dentro de alguns dias.   

Nos bastidores, comenta-se que a proposta deve ser encaminhada em regime de urgência para análise do Legislativo. Pelos cálculos de Casal, mesmo que a reestruturação venha a ser aprovada ainda neste mês, os servidores ainda terão de aguardar alguns dias para receber o tão esperado aumento.   

“Acredito que, mesmo que a reestruturação venha a ser aprovada nos próximos dias, não dará tempo de fazer o pagamento desses valores para setembro, porque a folha de pagamento é fechada entre os dias 20 e 22 de agosto. Mas os servidores vão ter o seu abono natural”, afirma. Ele acredita que até outubro a situação já esteja concluída.  

PROFESSORES  

A entrevista do secretário foi concedida enquanto ele recebia representantes dos professores, que entregaram uma contraproposta de reestruturação para a categoria. Djalma Monteiro, um dos líderes da mobilização, afirma ser favorável à reestruturação.   

“Somos a favor dessa medida, que beneficiará o conjunto dos servidores municipais. Porém, queremos que o prefeito ouça e atenda nossas demandas salariais específicas”, diz.  

Os professores se queixam da forma como a prefeitura realiza o cálculo do piso do magistério, somando a gratificação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) como se fosse parte do salário.   

Na proposta de reestruturação a que a categoria teve acesso, esse abono mensal seria agregado aos salários, sem que houvesse outro tipo de gratificação. Os representantes do movimento afirmam que cada professor perde em torno de R$ 580 ao mês, em média, com essa situação.

Autor

Rodrigo Ferrari
É jornalista de O Regional.

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