A Romaria de Aparecida é, para muitos, o ato concreto de testemunhar a fé com superação e resiliência. A professora Karolina Gonçalves Zerbatti, de 22 anos, viveu esse momento em julho de 2025. Com seus pais e após uma fase com problemas de saúde, ela encarou essa jornada.
Karolina veio de família católica e sempre seguiu a religião. Ela explica como surgiu a ideia de fazer a caminhada: “A vontade de fazer a peregrinação nasceu de um momento muito especial da minha vida. Quando enfrentei um período delicado de saúde, após o meu transplante, meu pai fez uma promessa: caminhar até Aparecida do Norte em agradecimento.”
Em 2022, seus pais cumpriram a promessa com fé e determinação, saindo de Borborema e chegando a Aparecida após 742 km em 31 dias de caminhada, sem nenhum tipo de apoio, apenas movidos pela fé. No ano seguinte, em 2023, ambos repetiram a jornada, dessa vez partindo de Águas da Prata até Aparecida, percorrendo 318 km em 13 dias.
“Em 2025, com minha saúde restabelecida e a liberação dos meus médicos, chegou o meu momento. Durante minhas férias de julho, fiz o caminho ao lado dos meus pais, partindo de Paraisópolis até Aparecida, 137 km de emoção, gratidão e superação”, relata Karolina.
Para ela, o caminho exige esforço, mas retribui com paz, força e propósito. “Quando você chegar aos pés de Nossa Senhora, vai entender: tudo valeu a pena. Cada passo foi uma lembrança do quanto a fé e o amor são capazes de transformar as nossas vidas.”
“Se você sente o chamado para viver essa experiência, vá. Não espere o momento perfeito, ele é agora. Cada passo no Caminho é um reencontro com você mesmo e com Deus. Não importa o ritmo, o tempo ou a distância… o importante é deixar-se guiar pela fé”, encoraja Karolina. “O Caminho da Fé transforma quem tem coragem de vivê-lo”.
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