Primeiro arcebispo de Rio Preto recebe pálio das mãos do papa
Foto: André Botelho/Pascom Rio Preto - Dom Vilar recebeu o pálio na Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, em Roma
Dom Antonio Emidio Vilar fez juramento de fidelidade ao Santo Padre em cerimônia realizada na Basílica de São Pedro
Por Guilherme Gandini | 01 de julho, 2025

O primeiro arcebispo de São José do Rio Preto, dom Antonio Emidio Vilar, recebeu o pálio em celebração na Basílica de São Pedro, em Roma, no domingo, 29. Na ocasião, o papa Leão XIV impôs o paramento litúrgico a 54 arcebispos, entre eles cinco brasileiros – os novos arcebispos de Vitória/ES, Chapecó/SC, Joinville/SC, Vitória da Conquista/BA e São José do Rio Preto/SP.

Eles também fizeram o juramento de fidelidade ao Santo Padre e à Igreja: “Serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, a ti, Sumo Pontífice, e a teus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente”.

O pálio — do latim pallium, manto de lã — é uma veste litúrgica da Igreja Católica, composta por uma faixa de lã branca colocada sobre os ombros dos arcebispos. Simboliza a ovelha que o pastor carrega nos ombros, representando a missão pastoral do bispo. É também sinal da jurisdição dos arcebispos metropolitanos em comunhão com a Santa Sé.

Dois cordeiros, criados pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, fornecem a lã. Eles são abençoados em 21 de janeiro, festa de Santa Inês, e levados ao papa. As freiras do convento de Santa Cecília, em Trastevere, tecem e costuram os pálios, que ficam guardados na Basílica de São Pedro, junto ao túmulo do apóstolo.

“Estar junto ao papa Leão que inicia o seu ministério petrino foi um momento único na vida da gente e poder ser agraciado de receber o pálio como comunhão no pastoreio do papa, nesta unidade e junto a 54 novos arcebispos do mundo inteiro, de todas as raças, é um momento de grande comoção de viver esse momento de igreja, único na nossa vida”, enalteceu dom Vilar.

A Arquidiocese de São José do Rio Preto foi criada em 22 de maio, desmembrando-se de Ribeirão Preto. Ficaram ligadas a ela as dioceses de Barretos, Catanduva, Jales e Votuporanga. A instalação oficial será em 9 de julho na Catedral Metropolitana de São José do Rio Preto.

“Há 25 anos já é uma expectativa. Então, dia 9 de julho, teremos um momento de grande confirmação dessa instalação da arquidiocese, chancelando assim da parte de quem está à frente, como arcebispo, mas de todos os outros bispos, as coordenações pastorais, o empenho de comunhão de uma igreja sinodal e também de uma missão que se renova”, celebra o religioso.

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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