Prevenção de afogamento: pediatra dá dicas para um verão seguro
Mariana Bertoldi Fonseca alerta para os cuidados necessários em praias, piscinas e até mesmo dentro de casa
Foto: Child Safe Fence - Piscinas precisam ser protegidas com cercas de, no mínimo, 1,5 metro de altura
Por Da Reportagem Local | 16 de janeiro, 2024

Na temporada mais quente do ano, o uso de piscinas e os passeios à praia se tornam mais frequentes, o que, consequentemente, demanda maior atenção dos pais no que diz respeito à segurança das crianças. Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que a principal causa de morte de crianças entre 1 e 4 anos é o afogamento.

Para a pediatra e neonatologista Mariana Bertoldi Fonseca, esse cenário, inclusive, torna imperativo que não apenas os pais, mas os cuidadores e a comunidade em geral também estejam bem informados sobre as medidas preventivas essenciais.

“Para a proteção das crianças menores, as piscinas precisam ser protegidas com cercas de, no mínimo, 1,5 metro de altura, que não possam ser escaladas, e portões com cadeados ou travas de segurança”, orienta.

Outras medidas essenciais incluem o uso de coletes salva-vidas adequados, além de não deixar que os pequenos sem habilidades básicas de natação entrem na água. Nas praias é importante atentar-se às condições do mar, respeitar as bandeiras de sinalização e evitar áreas muito fundas.

“O ideal é sempre combinar supervisão inteligente, equipamentos de segurança e educação contínua, pois, assim, as crianças podem desfrutar da água de maneira responsável e protegida”, diz a profissional.

DENTRO DE CASA

A pediatra também comenta que as praias e piscinas não são os únicos ambientes que apresentam perigo para as crianças quando o assunto são os afogamentos, pois banheiras, vasos sanitários e até mesmo baldes com água representam situações de risco caso não sejam supervisionados. “Portanto, é imprescindível esvaziar esses locais ou deixá-los tampados ou virados para baixo, sempre longe do alcance das crianças”.

Já na hora do banho, Mariana alerta que, especialmente os menores de três anos, não devem ser deixados sozinhos. “Mesmo que as crianças já consigam ficar sentadas é fundamental não as deixar sem supervisão em lugares com água, pois um acidente leva apenas segundos para acontecer. Nesses momentos, outra dica é não atender o telefone, nem a porta, sem antes tirar a criança da água e colocá-la em um local seguro”.

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Da Reportagem Local
Redação de O Regional

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