Preocupação com doença renal também existe com cães e gatos
Segundo a médica veterinária integrativa Melissa Bueno, a campanha busca informar e conscientizar tutores sobre os riscos e os cuidados necessários
Crédito: Buenas Comunicação - Profissional recomenda oferecer sempre água limpa e fresca e optar por rações saudáveis
Por Da Reportagem Local | 14 de março, 2023

O Dia Mundial do Rim é comemorado em março e essa preocupação também existe no mundo dos animais. O Março Amarelo Pet serve para informar tutores sobre doenças renais em cães e gatos.

As doenças renais são muito comuns em animais de estimação e estão entre as principais causas de óbito de cães e gatos acima dos sete anos de idade. Ela também existe em diversos graus e chega a acometer até 60% da população de pets idosos.

De acordo com a médica veterinária integrativa Melissa Bueno, as doenças renais impedem os rins de exercer as funções fisiológicas esperadas.

"Um rim biologicamente saudável consegue evitar a perda excessiva de água, manter o equilíbrio eletrolítico e excretar compostos nitrogenados que resultam do metabolismo. Já aquele que está comprometido, começa a apresentar falhas nesses processos", explica.

As doenças mais comuns no trato urinário são as cistites, infecções recorrentes, Leishmaniose, tumores renais, cálculos, ingestão de alimentos inadequados, excessos de medicamentos (como antiinflamatórios e corticóides), envelhecimento.

“É necessário usar medicamentos de forma consciente, sempre com o acompanhamento do médico veterinário, fazer exames de rotina (ultrassom, exame de sangue) anual ou semestralmente para a prevenção. A detecção de qualquer alteração já possibilita o tratamento com terapias integrativas”, explica a médica veterinária.

Ela alerta para os sintomas comuns de doenças renais. São eles: aumento da ingestão de água, alteração no volume diário de urina (para mais ou para menos), vômito, diarreia, diminuição do apetite e posterior emagrecimento, cansaço e fraqueza.

VIDA SAUDÁVEL

A partir do momento em que alguma alteração é observada nos rins, seja através de exames de sangue ou imagens, é possível iniciar o tratamento do animal com terapias integrativas.

Melissa explica que o tratamento integrativo faz com que haja uma melhora na funcionalidade do rim e no organismo do animal como um todo. “Passa a ser um paciente sem sintomas. Se eu pensar numa cistite, um processo infeccioso, a parte integrativa vai atuar desinflamando esse rim. Se o animal já está com o rim comprometido, ele não pode tomar anti-inflamatório para não sobrecarregar mais esse órgão”, destaca.

Homeopatia, ozonioterapia, soro ozonizado, hemoterapia, física quântica, fitoterapia são terapias que vão desinflamar e desintoxicar o rim e ajudar o animal a ter uma qualidade de vida adequada, entrando em estabilidade.

Caso o rim esteja degenerado pela idade, afinal, o animal envelhece e o órgão também, a soroterapia ozonizada e homeopatia ajudam a dar qualidade de vida.

“O tratamento com alopatia convencional acontece também. Em uma ocorrência de infecção, é preciso usar o antibiótico. Porém, com a associação da medicina integrativa, o paciente não tem reações adversas, efeitos colaterais”, sinaliza.

Algumas dicas da profissional para prevenir doenças renais: oferecer sempre água limpa e fresca, optar por rações saudáveis (sem conservantes), alimentação natural apenas com acompanhamento de um nutrólogo e uma dieta sem doces, carboidratos e embutidos.

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Da Reportagem Local
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