Prefeitura vai liberar rua do Pedro Nechar com obra inacabada
Via se tornou intransitável depois da colocação de pedras para pavimentação que nunca aconteceu
Foto: Colaboração/Moradores - Rua de terra batida que era usada pelos moradores se tornou irreconhecível, com mato e obra pela metade
Por Guilherme Gandini | 30 de janeiro, 2025

Moradores do Pedro Nechar estão indignados com a situação de abandono da rua Luciano Romano. Obra que começou a ser feita pela Prefeitura de Catanduva naquele local ainda no ano passado segue inacabada e – pior – a rua de terra batida, que era utilizada pelos moradores, tornou-se intransitável depois da colocação de pedras para a pavimentação que nunca foi feita.

Segundo relato de uma moradora, a obra começou a ser feita em maio de 2024 e, até hoje, não foi finalizada. “Antes de iniciar as obras era uma rua de terra batida e os veículos transitavam normalmente, tinha alguns buracos, mas era podíamos transitar. Hoje é praticamente impossível passar por ela pela quantidade de pedras que jogaram e o mato que está extremamente alto”.

Questionada por O Regional, a prefeitura explicou, em nota, que a obra da rua Luciano Romano faz parte do convênio “Nossa Rua”, mas que o Governo do Estado não repassou os recursos necessários para a conclusão. “A empresa responsável chegou a adiantar parte do trabalho sem receber, mas precisou interromper porque não conseguiu seguir sem o pagamento.”

Apesar disso, a intenção agora é liberar a via para passagem de veículos, mesmo com a obra estrutural inacabada. “Enquanto aguardamos o repasse do Estado, a Prefeitura vai atuar para deixar o trecho transitável. Vamos ajustar o material que já está lá e colocar um agregado mais fino para que os carros possam passar sem maiores problemas”, garantiu o governo municipal.

No ano passado, O Regional abordou o impasse envolvendo a rua Luciano Romano e “boato” de que os trabalhos teriam sido suspensos devido à localização de uma mina d’água. Na época, a Prefeitura de Catanduva confirmou a instalação de galerias de águas pluviais no local e alegou que a demora no processo de compra dos tubos é que teria emperrado o andamento da obra.

De acordo com a Secretaria de Obras e Serviços, as galerias são necessárias para drenagem da água, já que grande volume desemboca na via, deixando a terra encharcada. As pedras colocadas no local, segundo o setor, são para compactar o solo. “O local tem um solo difícil, bem brejoso, e por isso foi necessário começar com a estabilização do subleito usando rachão. Quando seria feita a base para o asfalto, os recursos não vieram, e a empresa parou de executar a obra.”

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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