A Prefeitura de Catanduva divulgou à imprensa números do resultado orçamentário e financeiro apresentado na Audiência Pública realizada na segunda-feira, 27, na Câmara de Vereadores. Os dados se referem ao exercício de 2022, segundo ano da gestão do prefeito Padre Osvaldo (PSDB), e mostram déficit orçamentário de R$ 37,5 milhões e superávit financeiro de R$ 30 milhões.

De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, na audiência foram apresentados vários indicadores que permitem concluir que os resultados do exercício de 2022 foram positivos e alinhados com as metas fiscais estabelecidas nas peças de planejamento municipal.

“Os números são resultado de uma análise minuciosa dos gastos do setor público nos últimos anos. Para se ter uma ideia, além do pagamento do Dissídio de 2015 e dos débitos de outras administrações, o caixa de 2021 fechou com superávit de R$ 33 milhões. Já em 2022, ano da reestruturação dos servidores (com um adicional de R$ 20 milhões na folha de pagamento), o saldo fechou positivo em R$ 30 milhões. Além disso, a prefeitura no ano passado deixou empenhado, para uso agora em 2023, R$ 50 milhões para custeio e investimentos”, detalha.

“Temos um trabalho feito com responsabilidade, consciência e humanidade com as pessoas e graças a esses valores, a administração municipal foi capaz de conceder agora, em 2023, um aumento de 15% no salário dos servidores, recursos esses que serão injetados na economia da nossa cidade”, destaca o secretário de Finanças, Wellington Vanali, fazendo referência ao projeto aprovado pela Câmara de Vereadores na terça-feira, 28, que eleva o ganho do funcionalismo.

RESULTADOS POSITIVOS

Conforme o balanço apresentado pela Prefeitura de Catanduva, o superávit de R$ 30 milhões é alcançado quando se considera somente os recursos próprios da administração direta, ou seja, a própria prefeitura, mas descontando-se os compromissos assumidos em 2022, inclusive os R$ 37 milhões de déficit orçamentário. O valor que sobrou nas contas será utilizado em 2023.

Ainda durante a apresentação, foi demonstrada a aplicação no ensino de 40%, quando o mínimo é 25%, aplicação de 100% do Fundeb no exercício 2022, quando o mínimo é 90%, investimento de 18,91% em ações e serviços de saúde, quando o mínimo é 15% e despesa líquida com a folha de pagamento de pessoal que foi de apenas 38,13%, quando o limite máximo é 54%.