Prefeitura gastará até R$ 6 milhões em materiais para projetos de leitura
Material será destinado a creches, escolas fundamentais e à educação de jovens e adultos
Foto: DIVULGAÇÃO - A Prefeitura anunciou As empresas ganhadoras da licitação estão sediadas em Presidente Prudente e São Paulo
Por Rodrigo Ferrari | 06 de setembro, 2022
 

A Prefeitura de Catanduva acaba de concluir uma licitação milionária na área da educação. As ganhadoras do contrato são RPLE Distribuidora de Livros Ltda., de Presidente Prudente, e a Bem Educa Distribuidora de Livros Ltda., com sede no bairro de Perdizes, em São Paulo.    

O valor da licitação ultrapassa R$ 6 milhões. Por se tratar de um pregão para registro de preços, não significa que o município gastará todo esse valor nos materiais. Nesse tipo de contrato, o fornecedor se compromete a entregar o produto ou serviço por um valor previamente estabelecido, até uma quantidade máxima já definida.     

A RPLE ficou com a maior fatia do contrato, com limite máximo de mais de R$ 3,5 milhões. Ela será responsável por fornecer materiais de leitura para a maioria dos anos do ensino fundamental. Apenas no 1º ano, estão previstos gastos aproximados de até R$ 700 mil na aquisição desses itens. O valor unitário é de R$ 548,43.    

A Bem Educa ficou com um limite máximo de pouco mais de R$ 2,5 milhões. Desse montante, o valor mais elevado diz respeito ao material de leitura do 4º ano do ensino fundamental, que poderá custar até R$ 590 mil, no total. Neste caso, o preço unitário é de R$ 575,86.    

O contrato terá 12 meses de duração. O material será destinado a alunos das creches, do ensino fundamental e da educação de jovens e adultos (EJA). Dos kits que serão vendidos, os que apresentam maior valor individual são os destinados ao 3º ano do ensino fundamental, do Projeto Ler e Reler. Cada um custará R$ 685,17. A previsão é de que sejam adquiridos até 45 unidades, o que totalizaria mais de R$ 30 mil.    

CRÍTICAS   

No início do ano, os materiais didáticos adquiridos pela Secretaria Municipal de Catanduva foram alvo de críticas e questionamentos feitos pela vereadora Taise Braz (PT). Ao utilizar a tribuna durante a sessão da Câmara Municipal, ela comentou sobre supostas falhas encontradas nas apostilas e também nos materiais de apoio.    

Um dos pontos questionados pela vereadora foi o fato de a prefeitura haver adquirido CD-rooms para atividades digitais interativas. A mídia, que se popularizou nos anos 1990, é considerada ultrapassada nos dias atuais.

Autor

Rodrigo Ferrari
É jornalista de O Regional.

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