Prefeitura cede telhado do Terminal Urbano para Câmara gerar energia solar
Decreto assinado por Padre Osvaldo permitirá a instalação de placas solares para o Legislativo
Foto: JHONATAN GALANTE - Sistema instalado no Terminal Urbano deverá produzir 110% da energia consumida pela Câmara
Por Rodrigo Ferrari | 24 de setembro, 2022
 

A Prefeitura de Catanduva e a Câmara Municipal firmaram uma parceria sustentável, que poderá trazer economia aos cofres públicos. Decreto assinado pelo prefeito Padre Osvaldo de Oliveira Rosa (PSDB) autoriza a instalação de placas solares no teto do Terminal Urbano Dr. Gerson José de Camargo Gabas.    

A publicação da cessão do teto do terminal foi feita anteontem. O decreto é datado do último dia 20 de setembro (terça-feira). O presidente da Câmara Municipal, vereador Gleison Begalli (PDT), afirma que o projeto faz parte de uma série de medidas sustentáveis que ele pretende deixar implementadas no Legislativo, como legado de sua gestão à frente da Casa.    

Por enquanto, ele ainda não tem um valor orçado para o projeto, que deve ser apresentado em breve. A intenção dele é que o sistema seja capaz de produzir, a partir da luz solar, 110% do total de energia consumido atualmente pela Câmara.    

“Adotamos essa margem porque a tendência é que o consumo de energia sempre aumente, no decorrer dos anos”, explica Gleison. De acordo com ele, atualmente o Legislativo consome mensalmente, em média, em torno de R$ 8 mil. Com a implantação do novo sistema, a expectativa é que os gastos com eletricidade caiam ao mínimo hoje cobrado dos usuários que fazem a cogeração.    

Antes de encerrar seu mandato na presidência, Gleison também pretende adquirir uma motocicleta elétrica, que será usada para serviços locais feitos pela Câmara, como entregas de documentos correspondências ou mesmo serviços bancários.    

A adoção dessas medidas ajudará a reduzir os impactos relacionados à produção de carbono pela Casa. A substância é a principal causa do aquecimento global e gera grande preocupação da parte dos ambientalistas.    

Gleison também afirma que gostaria de implantar um serviço de captação pluvial no prédio da câmara. “Com isso, poderíamos reaproveitar a água da chuva para descarga, limpeza e outras formas de consumo”, afirma o presidente. Nesse caso específico, porém, ele não sabe se haverá tempo para a implantação do projeto. 

Autor

Rodrigo Ferrari
É jornalista de O Regional.

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