Prefeitura abre licitação para reformar creche que ainda não foi inaugurada
Unidade de ensino sofreu vandalismo por algumas vezes, alegou a secretária Cláudia Cosmo
Foto: PREFEITURA DE CATANDUVA - Segundo o edital, poderão ser gastos até R$ 504 mil na recuperação da unidade escolar
Por Guilherme Gandini | 22 de setembro, 2022

A Prefeitura de Catanduva abriu licitação para reformar a creche escola do Nova Catanduva 2, a EMEI Prof.ª Elisa Schettini Roman Capuano, que sequer foi inaugurada. Conforme o edital, poderão ser gastos até R$ 504 mil na recuperação da unidade, que em 2021, precisava apenas de mobiliário para entrar em funcionamento, segundo publicações da própria prefeitura.   

As propostas iniciais serão conhecidas no dia 3 de outubro, às 14 horas. A obra prevê instalação de toda a rede elétrica, louças, portas e janelas, luminárias, azulejos, pisos, pararaios, vidros, placas de sinalização, cerca elétrica e alarme, entre outros itens. Deverá ser feita, ainda, pintura interna e externa e de esquadrias. Todo o serviço deverá ser realizado em seis meses.  

De acordo com a secretária municipal de Educação, Cláudia Cosmo, o investimento é necessário por consequência da pandemia. “Com as aulas suspensas, [a escola] não foi colocada em atividade e sofreu vandalismo por algumas vezes. Como pretendemos colocar em atividade, está sendo feita essa licitação”, explica a educadora.  

A creche situada no Residencial Júlio Ramos, o Nova Catanduva 2, foi concluída pelo Governo de São Paulo em 2020 e recebida pela Prefeitura na ocasião. O mobiliário, segundo publicação feita pela administração municipal em dezembro daquele ano, ao final da gestão da ex-prefeita Marta do Espírito Santo Lopes, já havia sido entregue e estaria à disposição do futuro governo.  

O investimento estadual no novo prédio, por meio do Fundo para o Desenvolvimento da Educação (FDE), foi de R$ 2,5 milhões, mais R$ 250 mil para a compra das mobílias.  

GARGALO  

A creche do Nova Catanduva 2 foi projetada para desafogar a estrutura de ensino naquela região da cidade. O bairro, entregue em 2017, tem cerca de 620 imóveis e a unidade de ensino mais próxima, no Nova Catanduva 1, não dispõe de espaço suficiente para atender a demanda.  

Conforme divulgação feita pela prefeitura à época, durante o mandato do ex-prefeito Afonso Macchione Neto, cerca de 70 alunos eram transportados todas as manhãs a escolas de bairros distantes, como Santos Aguiar (Amêndola) e Colturato (Martani).  

A gestão pela nova creche, feita por Macchione, teve envolvimento do ex-vereador Julinho Ramos, que era responsável pela Coordenação de Infraestrutura e Serviços Escolares (Cise) do governo estadual. Hoje ele é secretário de Administração da Assembleia Legislativa. 

 

Autor

Guilherme Gandini
Editor-chefe de O Regional.

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