Catanduva foi a terceira cidade visitada pela equipe de Jornalismo da Rede Alesp para a série especial de reportagens sobre as audiências públicas do orçamento estadual para 2024. A partir de consulta popular, foi constatado que entre as principais pautas que devem ser levantadas durante o encontro promovido pela Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Alesp, estará a atuação do Estado nas áreas da Saúde e da Assistência Social do município.
A cidade receberá os parlamentares da Alesp para debater o orçamento estadual do próximo ano no dia 12 de agosto, às 10 horas, na Câmara de Vereadores.
Um dos que falaram com a equipe da Alesp foi o vice-presidente da Arcos - Associação e Rede de Cooperação Social de Catanduva, Nilton Vieira, que coordena o grupo responsável por captar recursos e dar apoio administrativo para 43 entidades do terceiro setor da região.
O gestor afirmou que o trabalho da Arcos é positivo e tem dado resultado, mas frisou que é necessário apoio estadual, como a destinação de recursos para a assistência social. "Queremos fortalecer esse trabalho de cooperação. Temos dificuldades no custeio de obras e operações, é preciso ter um olhar para a alocação de recursos para essas entidades", completou.
Tema recorrente nas audiências públicas do orçamento realizadas pela Alesp, a destinação de recursos para a área da saúde também é assunto central em Catanduva.
Para o conselheiro de Saúde, Antônio Bento da Cunha, a região precisa de apoio do Estado para dar celeridade às filas por cirurgias eletivas e exames de alta e média complexidade. "A cidade está fazendo o que pode com a verba que possui, mas precisamos de mais apoio estadual para que os hospitais consigam atender a nossa população", afirmou à Alesp.
O conselheiro destacou as demandas reprimidas por conta da pandemia e faz o chamado para que a população participe das audiências. "As filas que já eram enormes e estão aumentando. Temos 19 cidades que dependem dos hospitais de Catanduva. Peço para todos que possam comparecer que estejam lá na Câmara para fazer suas reivindicações", completou.
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