A ponte da rodovia vicinal Natal Breda, situada sobre o rio Turvo, entre os municípios de Tabapuã e Olímpia, foi liberada no final da tarde de sexta-feira, dia 4. O trabalho de recuperação da estrutura foi conduzido pela Prefeitura de Olímpia e durou exatamente um mês, já que a interdição da via ocorreu no dia 5 de julho, quando uma cratera surgiu na cabeceira.
A autorização para passagem de veículos foi confirmada pelas duas prefeituras. Olímpia optou por focar a explicação técnica da Secretaria de Obras, enquanto Tabapuã apostou em fotos e vídeo, com direito a tomada aérea. O bloqueio representou transtorno a moradores das duas localidades, mas sobretudo para quem precisa fazer o trajeto diariamente para trabalhar.
“Foi executada toda a recuperação estrutural da cabeceira da ponte que sofreu uma erosão, sendo que os serviços foram totalmente concluídos e devidamente vistoriados para a liberação definitiva do tráfego de veículos com a garantia da segurança para os motoristas. Durante a interdição temporária da via, a Prefeitura realizou ainda outros investimentos como operação tapa-buracos e recape para melhorar as condições da vicinal”, informou Olímpia.
A liberação ocorreu na véspera do 59º Festival Nacional do Folclore, que acontece na estância turística entre os dias 5 e 13 de agosto, facilitando o acesso dos turistas – são esperados mais de 160 mil ao longo da programação, caso o recorde do ano passado seja superado.
Se a ponte continuasse interditada, o trajeto entre Catanduva e Olímpia, por exemplo, teria a distância dobrada ou até triplicada, a depender do percurso alternativo escolhido pelo condutor. Os principais seriam por Novais, Embaúba, Cajobi e Severínia ou o traçado por Uchoa e Guapiaçu.
FESTIVAL
A Estância Turística de Olímpia, Capital Nacional do Folclore, respira a cultura de norte a sul do Brasil. Mais de 40 grupos de mais de 15 estados de todas as regiões brasileiras, sendo 10 deles inéditos, se encontram no palco da festa, no Recinto do Folclore Professor José Sant’anna.
Com o tema “Tradição em Movimento”, a edição deste ano valoriza os quase 60 anos de história do festival e homenageia o Grupo Folclórico Parafusos, de Lagarto, Sergipe, que possui mais de 125 anos de história e é considerada a única manifestação cultural do gênero no Brasil.
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